CARTAS A UM JOVEM CIENTISTA
Edward O. Wilson
Um dos mais celebrados biólogos da atualidade, Edward O. Wilson passou as últimas seis décadas tentando desvendar os mistérios da vida na Terra. E agora ele divide essa experiência com seus leitores, em vinte e uma cartas sobre o amor pela ciência e o prazer da descoberta. Passando por tópicos que vão desde sua infância como escoteiro no sul dos Estados Unidos à sua paixão por formigas e borboletas, Wilson mostra de onde veio a motivação para se tornar um biólogo, numa bem-humorada visita a seus maiores sucessos e fracassos.
Em um momento na história humana em que nossa sobrevivência depende mais do que nunca da compreensão da ciência, Wilson insiste que o sucesso como pesquisador não vem da habilidade matemática, mas sim de uma paixão para encontrar um problema e resolvê-lo. Seja falando do colapso de estrelas, da exploração de florestas tropicais ou da profundidade dos oceanos, Wilson retrata a ciência como um campo de criatividade e dedicação. E, a partir de sua brilhante carreira, mostra ao leitor o lugar modesto e especial que o ser humano ocupa no ecossistema do planeta.
“Obrigado por lembrar a mim e a milhares de outras pessoas por que nos tornamos cientistas.” - Bill Streever, New York Times Book Review

É interessante descobrir que que Edward O. Wilson tinha uma paixão por formigas. Confesso que também tenho esta paixão. Desde a minha infância, passando pela adolescência, sempre fui fascinada por formigas. O seu mundo, como vivem, sobrevivem. Foi quando despertou em mim, a curiosidade de ver o que aconteceria se e as ajudassem nas tarefas de carregar folhas, se eu facilitasse suas vidas. Mas também se eu as salvasse de um afogamento em uma de minhas tampinhas de garrafa que fazia de barquinho na pia da cozinha. Foi quando descobri que eu poderia salvá-las em um determinado tempo aquecendo-as. Descobri quando não consegui salvar uma de minhas amiguinhas, então rapidamente quando não mais se movimentava, e com o calor ela voltou a viver. Não sei até hoje o que acontece com as coitadas, mas quando encontro uma morta, tento reanimá-la.
Observo as crianças e suas curiosidades, o que perguntam, quando descobrem a reposta, seus anseios...e meus. Nada melhor do que instigar a pesquisa, a descoberta.
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