domingo, 24 de junho de 2018

Reflexão para viver bem


         Reflexão sobre o momento que estou vivendo e aprendendo

Em primeiro lugar, escolhi a cor desta postagem, pois dizem que as cores falam também. 
Nesse momento de minha vida, tenho refletido tudo que tenho aprendido e continuamente vivido. É bom sentir que mudamos, a partir de onde estamos. 
Hoje lembrei-me de vários momentos do PEAD, lá no início, desde a minha ligação para saber quando seriam as inscrições para o curso e ver meu nome entre os classificados! Lembro com carinho e respeito, quando o professor Crediné, me atendeu do outro lado da linha e me informou tudo o que eu precisaria para a inscrição do curso, 2014. Me emociono, pois ele nem imaginava, do outro lado eu em recuperação de saúde. 
 Depois no inicio, a minha leitura pesada, pois tive dificuldades para estudar, mas fui em frente. Apoio de professores e colegas queridos que tive, que bom, obrigado.
As aulas do Seminário Integrador, os tutores, os computadores!
Fomos nos conhecendo, as teclas já falavam , bastava organizar as ideias. 
As aulas práticas nas disciplinas, tenho memórias de várias, as aulas da disciplina de música, chocolate!
De corporeidade, jornal rasgado!
De libras, coisa boa descobrir!
De matemática, medir a sala do Pead!
De Ciências, diálogos e experiências citadas!
De psicologia, descobrir que é normal, acho!
De linguagem, falar, ouvir e sentir!
Escrever, enfim pensar, refletir.





terça-feira, 19 de junho de 2018



     TCC

Tenho pensado em como iniciarei este trabalho, como farei, o que realmente procuro com esse trabalho, o que importa na verdade. Como saber o caminho? Tenho me angustiado em como iniciar, Quem observar, sei lá..
No estágio pedi para observar o 5 ano, quero tentar enxergar um esboço que está embaçado em meus olhos, algo me diz que o caminho é esse. Essa turma eu tive a oportunidade de trabalhar com alguns deles em 2014, no 2ºano, depois no 4ºano e agora 5ºano. Há reprovados, por isso penso em escrever sobre suas trajetórias. Tem um que aprendeu a ler o ano passado, e outra aluna que está se apropriando da leitura e escrita. Não sei ainda o que fazer, são só pensamentos.
Quero ler melhor o que não consegui apreciar, gosto de ler, mas o tempo é que é, mas vamos em frente!

Nem tudo são flores



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                                   Nem tudo são flores

 Afinal, o que é para avaliar quando nos pedem para avaliar dentro do padrão e tudo mais? o que fazer quando temos um trabalho e sabendo que é de nossa responsabilidade avaliar ou pelo menos aprender a avaliar o trabalho de alguém que sabe mais do você?
Pelo menos eu penso assim, avaliar alguém é dificil, usar palavras que não o ofendam, não o magoe mas que demonstre que voce leu e que voce vai fazer o que seu professor lhe pediu nas entrelinhas a serem preenchidas. Sem mentiras, hipocrisia, avaliar pra mim, não é avaliar um colega, se gosto dele ou não, se amo ele ou não amo, se odeio ou não. Avaliar um trabalho, é analisar o contexto da análise, não do coleguismo, é muito mais, é etica.
Avaliar para mim é avaliar conforme o que nos foi proposto. E que bom se alguém parar  e ler cada linha que escrevi naquele texto sobre a "reunião de professores com o diretor da escola", que bom que esse alguém tivesse apontado o que não sei, eu ficaria muito feliz, se a pessoa que avaliei avaliasse o que fiz e não me criticasse e ofendesse que a ferrei no trabalho. Que decepção, para mim tu era brilhante, agora não és mais. Obrigado novamente, foi assim que respondi  no fim da crítica e com aplausos. Nem tudo são flores para uma mulher de 45.


sábado, 16 de junho de 2018


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Relato e analise de práticas reflexivas envolvendo a linguagem
Ao iniciar essa atividade de relatar experiências em que as crianças estão no processo de aquisição da linguagem, lembro-me de quando meus filhos eram pequenos e eu não tinha este conhecimento das teorias. Refiro-me há 22 anos, no qual me tornei mãe. Na atualidade sou avó de um menino de 1 e 8 meses, tenho analisado seu desenvolvimento, apropriação e aquisição da linguagem descobrindo na prática as teorias.
No inicio, lembro-me de minha filha balbuciar pu-pu aos quatro meses, acenar para as pessoas dando tchau e ficando de pezinho aos cinco meses no meu colo. Eu sempre cantei e fiz sons para meus filhos se acalmarem, melodias, cantorias. No entanto eles acabavam repetindo o som para dormirem, cantavam junto. Faço isso até hoje com meu neto. Ele também reproduz o som que canto pra ele. Em um momento da infância de meu filho, eu achava bonitinho ele falar errado, trocar as letras, o Z pelo V. Não tinha noção do que estava lhe proporcionando, uma fala errada e que depois fosse um pouco difícil de fazê-lo falar certo. Hoje eu compreendo que fiz errado e não repito o erro, ensino a palavra certa. Meu filho dizia ZÓ, ao invés de VÓ e nós achávamos bonito, lindinho.

           Hoje fui ao chá de fralda de minha futura neta, e havia crianças brincando, e também brigando pelos brinquedos que estavam disponíveis para brincarem. Estavam sob o tapete e eu as observava, meu neto 1 ano e 8 meses , um amiguinho 2 anos e 3 meses, e uma menininha de 4 anos. Brincavam juntos, os meninos evidenciavam a palavra final de suas frase com a útima dilaba da palavra em evidencia. Um dizia para o outro: pe o pat, pega o pato! o outro respondia o exe ! pega o peixe.
Havia um pato e um peixe de brinquedo, um carrinho e outras coisinhas, mas os brinquedos disputados e a comunicação se deu em torno desses brinquedos. Pensei bastante nas teorias e no que estou aprendendo. 






Empoderamento Político

A expressão “empowerment” (dar poder) foi empregada pela primeira vez em 1977 pelo psicólogo norte-americano Julian Rappaport. No Brasil, na década de 1980, foi traduzido pelo educador Paulo Freire e ganhou um sentido um pouco diferente. Para Freire, não se dá poder a alguém, mas a si próprio.
É preciso pensar o universo em que os educandos vivem a cultura em que está inserido, o lugar de trabalho, levantar dados juntamente com a comunidade a ser educada e construir a alfabetização a partir do conhecimento de suas realidades para somente depois aprofundar na formação de novas palavras, novos conhecimentos. Pois esse diálogo é muito importante, através das falas constroem-se caminhos para o conhecimento, valorizando as vivências oportunizando o aprendizado. Os estudantes da Eja vêm com intuito de aprender muitas coisas, mas as vezes o ambiente não proporciona um bom aprendizado. Falo da falta de segurança que existe nas periferias aumentando a evasão escolar. Tem uma série de fatores que barram a tentativa dos educandos continuarem na busca pela formação. Há algum tempo, tivemos um furto em nossa escola, levaram os equipamentos eletrônicos, então o gasto será par melhorar a segurança e depois a reposição dos materiais. Além de querer estudar, as pessoas também tem que lidar com estes problemas da nossa sociedade. 
Melhorar a estrutura, começa com a segurança das escolas. Sem segurança não se dá oportunidade aos alunos terem acesso as tecnologias, com planejamento de uma estrutura organizada sim. 

sexta-feira, 15 de junho de 2018



                                                                  EJA T7


 



Aula de geografia na EJA T7, sobre paralelos e meridianos. Os alunos confeccionaram um globo terrestre de isopor, pintaram e marcaram os pontos referidos. A profª Diuli, ministrando a aula.


 Entrevistas da EJA


Tivemos bastante trabalho para realizar as entrevistas da EJA. Tempo ruim, chuva, frio..família..atividades escolares, planejamento e pareceres, conselho de classe.
Gostei muito de observar as turmas da EJA da E.E.E.M. Cônego Leão José Hartmann, escola no qual trabalho durante o dia.
Foi maravilhoso ter essa experiência, observar, escrever, descobrir e aprender!
É gratificante ver os colegas que trabalham durante o dia, terem pique e criatividade para trabalhar na EJA com tanto entusiamo.



Colegas MARAVILHOSAS! 
Diuli,Camila,Cris e eu
Obrigado por me auxiliarem na entrevista sobre a EJA

segunda-feira, 4 de junho de 2018




   SALA DE AULA É LUGAR DE BRINCAR?

                       POR UMA PEDAGOGIA DO BRINCAR



No dia 21/05/2018 na segunda feira não pude comparecer a aula. Então fui a aula de quarta feira dia
23/05/2018.

Aprendi várias coisas...brincadeiras do SIM e do NÃO
                                                                Ham Sam Sam  ( atenção e coordenação motora)
                                                               Jogo bola da vez  ( só vale coisas boas)

 Aprendi que brincando descobrimos muitas coisas, através da perguntas se observa muito. A professora realizou algumas brincadeiras com o grupo, foi muito divertido. Eu adoro brincar,tenho uma personagem que inventei em 2002, quando meus filhos eram pequenos. De vez em quando a personagem aparece em sala de aula para brincar com as crianças, afinal a Oreo só tem  7 anos. Ela gosta muito de brincar e fazer novos amiguinhos, só que é muito arteira o que seus amigos adoram.
Mas voltando ao tema da aula que tivemos, foi muito proveitosa, proporcionou momentos de descontração e alegria! 




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                                                         Influências na educação

 A educação está sendo um desafio, os métodos a serem trabalhadas, novas práticas alicerçadas a teorias inovando a educação obtendo resultados. De acordo com Japiassu (1994), “o especialista se reduz àquele que, à causa de saber cada vez mais sobre cada vez menos, termina por saber tudo sobre o nada”. Relacionando a fragmentação do ensino e de saberes individualizados, a falta de interdisciplinaridade em área distinta, detendo o conhecimento sem compartilhar saberes.
É por isso que o interdisciplinar provoca atitudes de medo e de recusa. Porque constitui uma inovação. Todo o novo incomoda. Porque questiona o já adquirido, o já instituído, o já fixado e o já aceito.”( JAPIASSU, p. 48-55).
Através das influências do Taylorismo, nasceu o Fordismo , método melhorado para trabalhos em escala e produção ocasionando mudanças ao longo da história . Após, veio o toyotismo , sistema para melhorar a produção otimizar o tempo dando importância ao trabalho em equipe, produção sem estoque, participação de todos nas tomadas de decisões à informatização e tecnologia, surgiu após a crise do fordismo.
As práticas baseadas no fordismo na educação não foram diferentes, impedia de o indivíduo ter reflexão crítica e realizar escolhas. Contudo as pessoas foram perdendo sua autonomia, aceitando o sistema. As disciplinas sendo trabalhadas isoladamente, não tendo conexões com a realidade dos alunos, mantinham apenas a ordem em decorar, não contribuindo para o aprendizado e conhecimento, e os discentes em dar-lhes a nota e  discipliná-los, preparando-os para mão de obra funcional.
            Desde o início do século XX, John Dewey, um dos fundadores da Escola Ativa, critica as instituições de ensino que obrigam os alunos a trabalharem com uma excessiva compartimentação da cultura em matérias, temas, lições e com grande abundância de detalhes simples e pontuais. O resultado é que, como estratégia para sobreviver nas salas de aula, meninos e meninas passam a acumular em suas mentes uma ―sobrecarga de fragmentos sem conexão uns com os outros, que só são aceitos baseados na repetição ou na autoridade‖ (Dewey, J., 1989, p. 159).
            Contudo, Santomé faz uma analogia entre a fábrica e a escola onde somente cada empregado é responsável pela sua área, não há necessidade de aprender além do que precisa. Entende-se que a educação tem movimentos, está fragmentado, está em construção desde a metade do século xx, e como estamos vivenciando o século XXI, é um desafio para nós educadores educar sem conhecer. Tantas teorias, lutas e conquistas, estão ensinando o quê? Um currículo oculto.



Bibliografia
DEWEY, J., 1989, p. 159
JAPIASSU, Hilton. A questão da interdisciplinaridade. Revista Paixão de Aprender. Secretaria Municipal de Educação, novembro, n°8, p. 48-55, 1994.
SANTOMÉ, Jurjo Torres Jornal a Página da Educação nº 87 - Janeiro de 2000, pg. 11


EJA





Galeria B da Pecan 2 foi aberta nesta sexta-feira (29) e já tem seis presos         




                Uma conversa na sala de professores...

   Um dia desses, na hora do intervalo, encontrei uma colega que há tempos eu não via. Nesse dia ela veio mais cedo para organizar a aula a noite. Após dialogar com ela que trabalha em nossa escola e também dá aulas no presidio de Canoas, pude saber que o sistema prisional também exerce um papel importante na educação, a partir do relato da colega. Perguntei como ela ministrava as aulas no presidio,  se era através da cela, ela disse que não, que os interessados participam, pois também há a diminuição na pena, mas também ouvi dela que alguns preferem não passar pois asim não teriam o que fazer, pois para alguns a pena é longa. Vendo por esta ótica, sinto que as pessoas que lá estão, claro muitas vidas e escolhas erradas. Mas cada pessoa é responsável por seus atos, isto define a todos. Mas voltando ao tema, soube também que o processo de escolarização ocorre em três níveis: alfabetização (muitos não sabem ler e escrever), EJA( fundamental) e EJA(ensino médio) se dá em um ano, cada modalidade. perguntei sobre as avaliações , ela mencionou que através de provas. Perguntei-lhe sobre o enem, ela disse que fazem sim, mas não entram pois a basa dos estudos em EAD é a informática e não é liberado aos presos, por isso não há como fazer ensino superior. Este é outro lado da Eja, que eu desconhecia. 

EJA

                               




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                                              EJA


Os estudantes da EJA trazem consigo vivências, escolhas e sonhos. São jovens e adultos em um mesmo espaço, estudando, aprendendo e vivendo. Em diferentes classes sociais, a EJA proporciona a integração das pessoas, respeitando opiniões e propondo desafios. Os alunos da EJA, jovens, adultos e idosos, encontram na Eja o suporte necessário para seguir com planejamento de vida. A Eja proporciona aos alunos, estudar o tempo perdido, recuperar espaço na economia e vida social, alavancar a carreira escolhida ou simplesmente expandir seus conhecimentos. O maior desafio é encontrar esses alunos dispostos a recuperar esse tempo, esse espaço social no agora.
Igualmente o Parecer CNE/CEB nº 11 (CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 2000), das Diretrizes Curriculares para a EJA descreve essa modalidade de ensino por suas funções: reparadora, pela restauração de um direito negado; equalizadora, de modo a garantir uma redistribuição e alocação em vista de mais igualdade na forma pela qual se distribuem os bens sociais; e qualificadora, no sentido de atualização de conhecimentos por toda a vida.