segunda-feira, 4 de junho de 2018





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                                                         Influências na educação

 A educação está sendo um desafio, os métodos a serem trabalhadas, novas práticas alicerçadas a teorias inovando a educação obtendo resultados. De acordo com Japiassu (1994), “o especialista se reduz àquele que, à causa de saber cada vez mais sobre cada vez menos, termina por saber tudo sobre o nada”. Relacionando a fragmentação do ensino e de saberes individualizados, a falta de interdisciplinaridade em área distinta, detendo o conhecimento sem compartilhar saberes.
É por isso que o interdisciplinar provoca atitudes de medo e de recusa. Porque constitui uma inovação. Todo o novo incomoda. Porque questiona o já adquirido, o já instituído, o já fixado e o já aceito.”( JAPIASSU, p. 48-55).
Através das influências do Taylorismo, nasceu o Fordismo , método melhorado para trabalhos em escala e produção ocasionando mudanças ao longo da história . Após, veio o toyotismo , sistema para melhorar a produção otimizar o tempo dando importância ao trabalho em equipe, produção sem estoque, participação de todos nas tomadas de decisões à informatização e tecnologia, surgiu após a crise do fordismo.
As práticas baseadas no fordismo na educação não foram diferentes, impedia de o indivíduo ter reflexão crítica e realizar escolhas. Contudo as pessoas foram perdendo sua autonomia, aceitando o sistema. As disciplinas sendo trabalhadas isoladamente, não tendo conexões com a realidade dos alunos, mantinham apenas a ordem em decorar, não contribuindo para o aprendizado e conhecimento, e os discentes em dar-lhes a nota e  discipliná-los, preparando-os para mão de obra funcional.
            Desde o início do século XX, John Dewey, um dos fundadores da Escola Ativa, critica as instituições de ensino que obrigam os alunos a trabalharem com uma excessiva compartimentação da cultura em matérias, temas, lições e com grande abundância de detalhes simples e pontuais. O resultado é que, como estratégia para sobreviver nas salas de aula, meninos e meninas passam a acumular em suas mentes uma ―sobrecarga de fragmentos sem conexão uns com os outros, que só são aceitos baseados na repetição ou na autoridade‖ (Dewey, J., 1989, p. 159).
            Contudo, Santomé faz uma analogia entre a fábrica e a escola onde somente cada empregado é responsável pela sua área, não há necessidade de aprender além do que precisa. Entende-se que a educação tem movimentos, está fragmentado, está em construção desde a metade do século xx, e como estamos vivenciando o século XXI, é um desafio para nós educadores educar sem conhecer. Tantas teorias, lutas e conquistas, estão ensinando o quê? Um currículo oculto.



Bibliografia
DEWEY, J., 1989, p. 159
JAPIASSU, Hilton. A questão da interdisciplinaridade. Revista Paixão de Aprender. Secretaria Municipal de Educação, novembro, n°8, p. 48-55, 1994.
SANTOMÉ, Jurjo Torres Jornal a Página da Educação nº 87 - Janeiro de 2000, pg. 11


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