quinta-feira, 23 de abril de 2015

Assisti o filme Macunaíma e que maluquice, uma mistura de tudo. Pobreza, choque cultural,vacinas,ditadura,farra,sexo livre,dinheiro fácil,jovem guarda ( tinha música do Roberto de fundo), promessa de político , discurso puro para os ignorantes. Liberdade de expressão, lutar pelos direitos, criatividade do brasileiro, confiar demais e ser enganado ...etc. Parece nos dias de hoje, o filme Macunaíma realmente deveria ser assistido muito mais vezes. Estrelado por Grande Otelo, Mílton Gonçalves, Paulo José , Dina Sfat e grande elenco. Muitas cenas do filme retratam a realidade até nos dias de hoje. As falcatruas continuam, pessoas humildes enganadas, a falta de acesso a cultura e muito mais.  Dei boas risadas, baita folgado isso sim!
 No filme Machuca, relata a história de Gonzalito e de Machuca, seu colega de escola que tem acesso ao ensino devido as correntes  socialistas que começam a tecer uma nova história no Chile. Sendo interrompida pelo movimento Nacionalista, os amigos Gonzalito e Machuca tem sua amizade e a sua própria infância interrompida por momentos vividos precocemente. A falta de estrutura familiar ao meio de uma guerra civil, une aos dois amigos em sua diferenças sociais até o breve momento que a realidade explicita e verdadeira desvela que as diferenças sociais e politicas lhe salva a vida em uma completa ignorância.
   Os filmes falam a mesma língua nos momentos de alegria, de frustrações, lutas por direitos, escolhas e de coragem. Fala também de levantar a sua bandeira frente a uma guerra, mesmo que seja para deixar claro que a sua opinião não é igual. Podendo perder a própria vida.
    Qual seria então o nosso papel se não fosse de conscientizar e tornar um pouco melhor o caminho de nossas crianças?

Boa noite, 

Infelizmente , nossa missão é uma das mais difíceis, pois a consciência da benevolência brota no terreno mais improvável. Por mais ferramentas que tivermos, boas intenções de nada nos adianta em uma mente cega. Por isso a semeadura de um pensamento crítico para o bem comum é tão instigante.As vezes um grito preso á garganta, quando é liberto, humilha. 

terça-feira, 21 de abril de 2015

     Olá, esta semana substitui em uma turma de 4° ano e pude analisar o ócio em que se encontravam. Iniciei a aula sem material de apoio nenhum .Meus materiais de apoio eram para a alfabetização de outra turma em qual não pude realizar meu trabalho devido a falta de professor em nossa escola.
      Muito bem, como eu ia dizendo, iniciei sem material nenhum, mas aproveitando a véspera de um feriadão não poderia deixar aqueles alunos na simples entrega de jogos pedagógicos ao fato histórico que iríamos lembrar na semana. Pedi então que abrissem seus cadernos para que eu pudesse ver em que momento poderia ajudar. Olhei um a um, a maioria copiou tudo, inclusive textos bem grandes, o que eu discordo, a menos que seja feita de maneira construtiva e que haja pausa para debates e intervenções, senão em minha opinião é inútil.
      Observei que eles copiaram mas não sabiam o conteúdo do texto. Então perguntei se sabiam que feriado e qual seria e o motivo. Disseram que era pelo dia do índio.
      Comecei perguntando o que comemorávamos dia 19, 21 e 22 de abril.
Lembraram só do dia do índio, então conversamos sobre as datas, escrevi-as no quadro, e pausadamente íamos descobrindo o Brasil. Pedi então para os alunos desenharem a chegada de Cabral. desenharam o mar, os barcos com os bonequinhos, uma faixa de terra com árvores e animais. Fiz um desenho no quadro e desenhei uns indiozinhos também e em meu caderno também registrei. Então uma menina pediu para desenhar um índio também no quadro. Entreguei a caneta a ela e logo outro aluno e mais outro e outro, enfim o quadro ficou cheio de desenhos de índios. São crianças e tratadas muitas vezes como adultos. cheguei a essa conclusão. Falei depois sobre Tiradentes e o feriado.
       O texto que haviam copiado era sobre O descobrimento do Brasil, e nós o ilustramos. Ficou mais claro para as crianças desenharem os detalhes. Fizemos até um teatrinho sobre trocar objetos, lógico que os estrangeiros deixaram foram muitos espelhos e quinquilharias. Até lá!

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Olá! alguns dias se passaram...eu estava dodói, mas agora estou bem!
Cada dia que passa, faço novas descobertas. Alunos que não sabem escrever o próprio nome, as cores, os números. Claro que há outros que vem com uma prévia de casa. Mas não são todos.
A grande maioria, não identificam o alfabeto e nem as vogais. Realizo o trabalho de apoio e identifico muitas dificuldades. Alguns alunos estão no 3° ano e não sabem mesmo!
Inicio com as vogais, com o alfabeto, pintando, contornando, falando o som. Mas estamos buscando um aprendizado em conjunto, eu aprendo e ensino. Um dia desses, substitui um 5°ano a discrepância cultural é grande de uns alunos e outros. A falta de respeito com o próximo e de amor próprio também. Parecem que buscam atingir os que estão tranquilos e realizando suas atividades. Já observei este comportamento entre outros grupos, até de crianças menores do 2°, 3° e 4° ano. A cada dia que passa, uns vão substituindo os outros. Será que estou errada?

domingo, 12 de abril de 2015

   Olá,voltando ao assunto do dia 07, apliquei a provinha dia 08, corrigi e entreguei dia 09 a duas, Português e Matemática. Pude observar o que os alunos precisam compreender, aprender e executar. Estamos no inicio do ano, eles estão vindo do 1°ano, sem a cobrança de alfabetização .Mas na minha opinião deveriam ser  todos alfabetizados desde o inicio. Minha visão de alfabetizador é de construir com o aluno novos conhecimentos juntamente com os que ele possui sem perder a infância.

terça-feira, 7 de abril de 2015

       Olá, temos muito trabalho a fazer, organização é fundamental e perseverança essencial. Tive uma surpresa hoje, eu estava iniciando a aula na parte da tarde e de repente alguém bate á porta e recebo esta notícia: Terás de aplicar a provinha Brasil hoje! sem pré aviso, sem nada, achei chato ter que deixar o meu trabalho do dia que eu preparei para as crianças para realizar uma prova com data de entrega e tudo sem me avisar! foi o cúmulo! expliquei para as crianças que faríamos uma atividade muito legal! que o cronograma do dia faríamos amanhã! então distribui as provinhas e... epa! faltou 3!
Fui a secretaria e recebi a seguinte resposta, recolhe e depois tu aplica quando chegar as outras, não chegou e ficou pra amanha. Então recolhi olhei pra carinha das crianças e disse: logo faremos, pois todos devem fazer. Vamos aguardar certo? a resposta foi um ahhh! em coro
 Resumindo, fiz minha atividade do dia,  Por isso que a organização é importante e a paciência também. Até amanhã se Deus quiser!

sexta-feira, 3 de abril de 2015



      Hoje, abrindo o email, atualizei-o encontrei coisas pendentes respondi as atualizações do curso e pesquisei a pagina do Modlle. Lembrando da última aula, dia 30/03/2015, resolvi fazer uma dupla reflexão neste trabalho que está em processo de construção. Não sei quantas escolas irei trocar ao longo do curso, mas independente de qualquer mudança, continuarei a fazer minhas observações e
reflexões na escola Cônego.
 No trabalho que realizo sendo professora apoiadora na Escola Cônego no Bairro Guajuviras, atendo os alunos do horário normal e do turno inverso. Na parte da tarde trabalho no bairro Harmonia, sendo regente do 2° ano fundamental. Tenho registrado as atividades que trabalho com as duas turmas e também a aprendizagem dos alunos. As dificuldades das crianças em aprender e também em compreender a falha na educação que todos nós questionamos.