Descobri que trabalho em uma Maquinaria Escolar , lembrando que também fui um tijolinho de outra maquinaria... mas em outra época.
No texto de Julia Varela e Fernando Alvarez-Uria,o surgimento da escola nacional,foi o método mais fácil de nivelar os educandos.Em idade tão jovem na escola, fica mais fácil, já a educação será de responsabilidade de quem estiver a frente da classe. concordo com algumas partes do texto,zelando em construir uma sociedade educada, bons hábitos, costumes, e moral.
Mas com o crescimento acelerado da humanidade e a divisão de opinões, transição de países e culturas, isto se tornou inacessível . Após o desenvolvimento da modernidade, das grandes invenções que fez o homem dar um salto para sua inteligência, alguns foram mais longe e resgatando então ensinamentos de Platão, Aristóteles,Quintiliano,Plutarco,Sêneca mas com um objetivo, forjar pessoas para o trabalho, mas com cultura, com essência.Não contavam com as classes populares inteligentes, nos deram um presente, a educação, a escola e os professores. Ambiciosos ou não em seus projetos de salvar o mundo ou quem mora nele.
O padrão escolar é o mesmo, professores de um lado, alunos do outro. Classes enfileiradas ou em dupla, ou até mesmo em pequenos grupos, não vão mudar o pensamento que está se formando hoje, na cabeça dos jovens em minha opinião.
Vejo ainda espelhos de classe na formalidade, carrancas ainda funcionam, mas palavras ditas com voz suave penetra-lhes o coração.
Minhas aulas são assim, as portas fechadas, pois estou forjando pessoas sim, mas com seus próprios pensamentos, contribuindo para o crescimento moral e social de cada um em sua realidade.
Produzimos também em sala de aula, uma maquinaria escolar, mas que pensa e saberá agir no momento que precisar.
Olá Silvia!
ResponderExcluirA educação já mudou ao longo desses anos e ainda vai mudar, mas certas coisas estão enraizadas na escola tradicional. Por que será? Formação dos professores? Dificuldade de aceitar o novo? Vamos refletir!
Abr@ços!