sábado, 28 de novembro de 2015



                                      AS AVENTURAS DE JOÃO VICENTE

Um belo dia ao amanhecer um macaco chamado João Vicente levou um baita susto quando acordou e viu seu rabo pelado igual galinha depenada, seus olhos ficaram arregalados e seu cabelo arrepiado. Ele pensou... e pensou...  mas decidiu que apenas usaria uma folha de bananeira em volta da cintura para cobri-lo. Desceu rapidamente da árvore onde estava, e num salto, arrancou uma folha da árvore! Com o auxílio de um cipó, João Vicente fez uma espécie de saia, que cobria toda a sua cintura. Só que teve um problema: quando João Vicente voltou para a árvore, os outros macacos de seu bando não o reconheceram, e pensaram que ele era gente! Afinal, como pode um macaco usar saia?
     João Vicente tentou explicar o que aconteceu, porém, o seu bando não acreditou, e o líder do grupo falou: agora você tem que nos provar que não é gente! Para que isso aconteça você deverá atravessar os rios, e subir na árvore mais alta da floresta e nos trazer o seu fruto.   O macaco resolveu seguir as ordens do seu líder.
     Vicente desceu da árvore com sua saia de bananeira, e iniciou a sua própria aventura. Ele traçou uma rota na sua cabeça, e iniciou-a. Ele caminhou… caminhou… e no meio do trajeto encontrou a Zeferina, uma macaquinha de outra espécie.
         Zeferina era pra lá de abusada, e logo o reconheceu. Afinal sua cara era a mesma, mas o seu rabo, com aquela saia!!!!! Zeferina ao mesmo tempo que percebeu ser Vicente, caiu na gargalhada e exigiu uma explicação: ''João Vicente o que aconteceu com você? E o que anda fazendo por estas bandas?
    João Vicente contou tudinho desde o início e eles tiveram uma grande idéia... resolveram construir uma jangada e juntos foram atravessar o rio  para chegar até o coqueiro mais alto da floresta.
     Ao chegarem na outra margem do rio, amarraram a jangada numa árvore para que pudessem voltar depois. Entraram na mata e ouviram sons de tambores e espiando entre as árvores, perceberam que para chegar até o coqueiro precisavam passar no meio uma tribo indígena. Os indígenas dançavam e usavam adereços com penas e sementes, saias feitas de folhas e muita pintura pelo corpo todo. A única maneira de passarem pela tribo sem serem descobertos era se pintar e se enfeitar com os mesmos enfeites. Roubaram adereços, pintaram seus corpos e saíram dançando junto com indígenas em direção ao tal coqueiro. Porém... a festa estava apenas começando, pois era a noite da escolha de quem buscaria o fruto da árvore mais alta. No meio da dança João Vicente perdeu-se de Zeferina e acabou indo para o lado contrário do coqueiro, chegando em frente a uma caverna. Foi então que percebeu que havia ido para o caminho errado. A curiosidade do macaco João Vicente era tanta, que falou mais alto e ele entrou na caverna, encontrou vários frutos pelo chão...pegou o maior  e se mandou. Subindo então em uma árvore avistou a tribo dançando  e viu também Zeferina, começou a balançar os galhos e sua saia começou a despencar....deixando o rabo pelado aparecer. Zeferina saiu em disparada...ao encontro do amigo, para ajudá-lo, mas quando pôde ver o rabo daquele jeito, não se conteve: caiu na gargalhada mais uma vez, e sua gargalhada foi tão alta que atraiu os indígenas que ali perto estavam. Mas, pode o leitor se perguntar: por que os indígenas perseguiriam os macacos? Porque ensopado de macaco era seu prato preferido... ao verem que os índios estavam chegando, Vicente e Zeferina precisaram bolar um plano, para salvar suas vidas. Que foi… Descer correndo correndo da árvore e correr o mais rápido possível. Porém eles correram tanto quando se deram por conta tinham chegado em Mandagastar. Uma cidade riquissíma, onde até para espirrar ele tinham que pagar. Ao pisarem na primeira calçada avistaram uma placa: “Mandagastar: A cidade que cuida de seu dinheiro. Deixe-o aqui!”. João Vicente e Zeferina começaram a caminhar encantados com tanta beleza, eram muitas lojas, carros de luxos e pessoas bonitas, quando João Vicente tropeçou e caiu deixando um pedaço de sua saia no chão. Eles não se deram conta e continuaram a andar, quando derrepente aparece um guarda gritando: -“Multa, multa! Vocês sujaram a cidade e por isso deverão pagar 5.000,00 mandagastares no posto policial. Caso contrário serão presos!” Os dois se olharam, revistaram seus bolsos e viram que não tinham nenhum centavo. Então...resolveram fugir. Eles correram o mais rápido que conseguiram. No caminho eles encontraram uma bicicleta encostada em um poste de luz. João Vicente subiu na bicicleta, Zerafina sentou no banco do caroneiro, e ele pedalou muito, até que eles viram uma placa escrita “ Volte sempre a mandagastar”. Zerafina suspirou aliviada, afinal eles já tinham ultrapassado os limites da cidade, portanto o guarda já não poderia os prender. João Vicente, desceu da bicicleta e deixou ela na linha que define o limite entre a cidade e a floresta. Eles fez isso para que o guarda pudesse devolver a bicicleta para o dono.
João Vicente tinha guardado no bolso de sua saia um mapa. Depois que passou o perigo, eles  resolveram voltar ao objetivo: subir na árvore mais alta da floresta! Ele abriu o mapa, começou a analisar e tentou se localizar, foi então que  percebeu que ele era péssimo de orientação geográfica. Zeferina notou que João Vicente estava meio atrapalhado, pegou o mapa das suas mãos e disse com firmeza “Eu tenho certeza que é por ali! Precisamos passar por aquele pequeno bosque escuro e frio, e logo ali estará a árvore mais alta da floresta”.
E eis que quando Zeferina e João Vicente se aproximavam do bosque escuro e frio, uma seta apontava para o lado oposto e dizia: ‘’Logo ali, poço dos desejos’’. Eles se olharam, sorriram e Zeferina disse: ‘’Ta aí! Resolvido o problema seu Vicente. Bora jogar uma moedinha no poço, e pedir que o Senhor do Além arrume esse seu rabo!
João Vicente adorou a idéia, e por incrível que pareça guardava sua moedinha da sorte de um real, em uma de suas orelhas. Chegando lá, havia uma placa escrita: ‘’Aqui neste poço, sua moedinha não vale nada, deixe imediatamente sua nota de cem reais, e em dez minutos seu desejo será realizado’’. Os dois se olharam e aquele olhar de esperança e alegria foi murchando, murchando e João Vicente bravejou e resolveram voltar ao desafio: subir na árvore mais alta e colher o tal fruto. Voltaram a observar o caminho que indicava o mapa.
Nesse momento, João Vicente sentiu uma forte dor de barriga e disse a Zeferina que precisava se afastar para defecar, pois não faria isso na frente dela. Zeferina, muito indignada disse:
_ João Vicente, isso é hora de sentir dor de barriga!
_ Pois é, Zeferina, tem coisas na vida que a gente não escolhe. -disse João Vicente, já com cara de desespero e segurando o traseiro.
_ Tá vai de uma vez, que eu espero aqui. Ao menos, tenta ser rápido.
João Vicente foi correndo para dentro da mata. Porém, no meio do caminho caiu em uma armadilha provavelmente armada pelos indígenas. Daí sim o desespero tomou conta. Tentou segurar a vontade de defecar, mas não teve jeito, teve que fazer ali dentro do buraco mesmo, que media um pouco mais de um metro quadrado e 3 metros de profundidade. Além de não conseguir sair do buraco, o odor não era quase insuportávell. Começou a chamar Zeferina que ao ouvir os gritos do amigo veio correndo.
Aproximando-se do buraco, Zeferina não acreditou e começou a dar gargalhadas.
_ João como é que conseguiste cair aí. Nossa!  Mas você comeu o quê? Carniça? Que fedor!!
_ Zeferina,  não tem graça nenhuma e dispenso seus comentários. Precisamos achar uma forma rápida de eu sair daqui. Portanto vá buscar ajuda, uma corda, um cipó, uma escada. Sei lá o que! Mas pelo amor a São Francisco de Assis,  ME TIRA DAQUIIIII! Ou vou virar janta de índio, ou eu vou morrer asfixiado nesse fedor.
Zeferina se esforçou para parar de rir, viu que a coisa era séria e saiu correndo tentar achar uma forma de livrar o amigo do buraco fedorento. Corria sem direção até que ...avistou o posto Ipiranga e correu prá lá! chamou o atendente e disse que seu amigo havia feito uma promessa e ficaria em um buraco e que no posto ipiranga tudo tem solução, e que o anjo da guarda iria lhe indicar o atendente mais eficaz do posto para ajudar.Este então receberia uma graça, de prontidão ele foi junto com ela. Chegando lá o atendente do posto ipiranga, puxou uma corda de 3 metros e salvou o macaco João Vicente, ainda bem que joão cobriu a sujeira que tinha feito com o tal mapa de seu bolso. Quando estavam saindo de perto do buraco, a tribo vinha chegando, ver o cara do posto, deram um sorriso e abanaram indo embora. O macaco então perguntou:  - o que houve?  nada não, é que sempre que cai um macaco no buraco e eu consigo salvar, levo para o posto ipiranga para...eles buscarem mais tarde. Antes vou preparar o ensopado. No posto Ipiranga tem  tudo, até macaco ensopado.  Enquanto falava puxou um saco e segurou firme  João Vicente pela saia.Tentou colocar João Vicente no saco que pulou, espernou e gritou. Zeferina, para ajudar o amigo, deu um empurrão no atendente. O  danado voou longe com um pedaço da saia do macaco na mão. Os dois desabaram a correr sem olhar prá trás.- Ufa, essa foi por pouco, disse João , sem parar de correr. Correram tão assustados que não perceberam que tinham se afastado do objetivo de encontrar a árvore mais alta. Quando pararam de correr olharam em frente e, como mágica,lá estava o bosque escuro e frio. Zeferina disse: - Que sorte João! Chegamos ao bosque!! Agora nada de poço dos desejos. Vamos entrar e procurar a árvore. Entraram no pequeno bosque. Era mesmo escuro e frio. Quando os dois apavorados, com medo, olhos arregalados, deram os primeiros passos, escutaram um barulho e... se esconderam, para espiar quem por ali passaria. viram, então, que entre folhas e gritos de diferentes pássaros, chegava o pajé da tribo de onde João e Zeferina haviam fugido. Ao contrário dos demais índios, o pajé vivia na floresta, e era vegetariano! Se alimentava apenas dos frutos e sementes que havia na floresta. ao passar por ali, o pajé sentiu a presença dos macaquinhos, e rapidamente, lhes disse:
  • Não tenham medo! Não vou devorar vocês… João, venha até mim, que posso curá-lo!
João titubeou, pensou… mas ele já havia visto o pajé quando andava pelas árvores atrás de alimento, e sabia que ele não era perigoso. Resolveu dar um voto de confiança a ele, e saiu do esconderijo.
O velho pajé preparou várias poções e pós, e pediu que João bebesse uma delas. A seguir, o pajé pegou um pó que guardava dentro de uma casca de árvore, e jogou sobre o bumbum de João… pluft! Sua cauda cresceu normalmente! O problema, é que enquanto acontecia a transformação, João sentiu muitas cócegas, e sem querer, derrubou um dos recipientes de “pó mágico” na cabeça do pajé, fazendo com que seus cabelos se tornassem penas! O pajé, ao ver aquilo, ficou furioso, e prendeu João Vicente e Zeferina em duas gaiolas gigantes e esbravejou:
-  Depois eu penso o que eu farei com vocês, agora preciso consertar isso que vocês me fizeram.
O pajé ficou desorientado, pois ele não sabia como consertar este problema, já que todas as suas poções e pós mágicos tinham caído no chão. Ele andou para um lado, depois andou para outro tentando encontrar uma solução. Neste momento Jooão Vicente disse:
-Veja bem pajé… Você estava usando um cocar enorme de penas naquele dia que eu vi você na floresta. O que aconteceu com o seu cocar?
O pajé, que tinha uma paciência enorme e um coração maior ainda, explicou para os macaquinhos que em um certo dia uma arará azul viu aquele cocar lindissímo e pensou que fosse uma ave exótica, no momento do engano a arará passou voando e pegou o cocar da sua cabeça.
João Vicente não perdeu a oportunidade e disse:
  • Então na verdade eu fiz uma favor para você! Eu lhe dei um cocar permanente!
O pajé acho interessante esse argumento, e ...Pensou bem para depois concluir:
  • Tens razão agora terei meu cocar permanente e não terei mais risco de ser roubado!
    Após toda essa confusão, João Vicente ficou muito feliz porque seu rabo tinha voltado ao normal.
      Mas agora eles precisavam continuar caminhando atrás do grande coqueiro. Então pensaram em sentar um pouco e pensar no que iriam fazer. Porém não se deram conta que tinham sentado em cima de um formigueiro. De repente os dois começaram a se coçar e saíram correndo daquelas formigas horríveis. Corriam tanto que nem olhavam por onde estavam andando quando cairam em uma armadilha feita pela tribo da floresta. De repente viram os índios festejando, vindo em sua direção…. Tudo aconteceu tão rápido que os dois nem entendiam bem o que estava acontecendo. Dentro do buraco não viam mais nada, somente ouviam o canto dos índios. Zeferina disse: E agora, como a gente vai  fugir. Eles tão chegando! Enquanto pensava João Vicente viu que tinha caído junto com eles os galhos,  folhas e cipós que cobriam o buraco. O macaco disse: Tive uma idéia! Vamos fazer asas e fingir que somos dois papagaios raros. Eles não vão ter coragem de matar. Tão rápido quanto falou, passou a mão nos galhos e com alguns pedaços de cipó amarrou os galhos nos braços, fez o mesmo com Zeferina. Quando os índios olharam para dentro do buraco, os dois macacos começaram a gritar: curopaco, paco, paco.E bater as asas .Como estava muito escuro no fundo do buraco,os índios foram embora julgando se tratar de dois papagaios.E agora o que fazer. Então foi Zeferina quem teve a ideia: A gente faz o seguinte, tu sobe no galho, eu subo nas tuas costas e então pulo prá fora. Tudo certo, João Vicente sobe no galho, Zeferina vem em seguida e quando sobe nas costas do macaco , o galho quebra e os dois caem. Ficaram naquela confusão por muito tempo, até que  ...Ficaram muito cansados e pegaram no sono, acordaram com uma chuvarada batendo em sua cabeças e João Vicente teve uma grande ideia: - Já sei Zeferina, quando a chuva começar a encher o buraco a gente vai nadando e subindo junto com água. Assim conseguiremos chegar lá em cima! O plano deu certo e lá estavam eles de volta tentando achar a grande árvore da floresta. Mas eles já não tinham mais o mapa, andavam de um lado para outro sem ter ideia para onde deveriam ir. Até que encontraram Joana Vicentina, irmã de João Vicente, que estava sentada em baixo de uma arvore estudando para o ENEM. João Vicente disse: -Minha irmã é muito inteligente, ela deve poder nos ajudar, vamos falar com ela!
-Joana Vicentina, Joana Vicentina! disse João Vicente.
- O que já está aprontando João Vicente¿ Estou estudano não venha me incomodar! Falou Joana Vicentina braba.
- Calma mana só preciso que tu me ajude a encontrar o coqueiro mais alto da floresta. Nós perdemos o mapa e sabemos como chegar lá! Implorou João Vicente.
Joana Vicentina concordou em ajudar, mas como uma condição… a condição era de que João Vicente casaria com Maria Augusta. Maria Augusta era uma macaquinha pra lá de arretada.. Sapeca, não parava quieta um segundo.E era apaixonada por Vicente.
    Maria Augusta e Joana Vicentina eram muito amigas. Onde uma ía a outra ía atrás. O que uma comia a outra comia.. O que uma fazia a outra fazia também. E quando se encontravam o assunto era o mesmo: ‘’O Joana, quando seu irmão Vicente vai pedir minha mão em casamento?’’ E ela respondia: ‘Ei, deixa de ser doida!! O Vicente não quer compromisso com ninguém, você sabe que o Vicente não quer compromisso com ninguém, ele é safado e adora sair beber cana com os amigos.. Ihh esse dia nunca vai chegar…’ Maria Augusta nunca desistia do tal João Vicente, inclusive fez uma promessa a Santo Macacônio, que enquanto ela não conquistasse o Vicente e não casasse com ele, ela não largaria mais o seu santinho perto das bananeiras para repor as energias milagrosas.Eis que João Vicente disse para Joana Vicentina, como caserei com Maria Augusta se eu amo a Maria Zeferina??? Os três se olharam e ….. Zeferina explodiu de paixão, seus olhos e o ambiente ao seu redor se encheram de coraçõezinhos. Maria Augusta olhou para os dois, pensou e disse:
-  Realmente, não devemos casar com quem a gente não ama. Com  amor já é difícil de sustentar um casamento, imagina sem amor, é muito sofrimento.
Pensou mais um pouco e encontrou outra condição: “Ok ajudo vocês, o João Vicente não precisa casar com Maria Augusta, mas no casamento de vocês eu que serei “Dama de Honra” e levarei as alianças.
Os dois nem tinham ideia de quando aconteceria o tal casamento, mas aceitaram. Joana Vicentina tinha estudado que as árvores mais altas daquela floresta localizavam-se ao leste e sabia de um atalho para fugir dos indígenas e pra lá se dirigiram guiados pelo sol. Chegando lá, ela disse:
- Aqui está! Essa deve ser a árvore mais alta! Joaõ Vicente e Joana Vicentina, pularam, rolaram, se abraçaram, estavam muito animados com a grande a descoberta que nem perceberam que...A estação de colheita do fruto da árvore mais alta, havia acabado.. os frutos que haviam já estavam podres no chão, a aventura fora tão longa que o tempo passou. Para retornar ao seu bando, o macaco João Vicente precisaria de um fruto da árvore mais alta da floresta, era da figueira mata pau, a árvore mais alta. Foi então recorrer aos seus amigos da floresta, passou gritando: -óia a feira do João! troca Fruto da figueira mata pau por pão, feijão e pinhão! e assim foi gritando.. - óia a feira do João! troca fruto da figueira mata pau por fogão! - óia a feira do João ! troca fruto da figueira mata pau por sabão! Até que, saiu da toca uma onça...toda jeitosinha, mexendo o rabo e lambendo os beiços…disse ela: -oii! João ouvi voce oferecendo um troca troca e tenho o que voce quer! tá é muito pesado pra arrastar o saco de figos, tem uns bem apetitosos.. O macaco João vicente então perguntou: - o que a senhora quer em troca dona onça? Ela respondeu: é só entrar na toca, tirar o saco de figos e deixar o fogão lá, no mesmo lugar...O macaco João Vicente matutou,matutou e topou! antes foi falar com Maria Zeferina, pois não confiava  na Dona Onça… -Maria Zeferina! Maria Zeferina! achei os frutos da árvore mais alta! a dona onça tem saco cheio! disse até pra eu escolher! só que eu não confio nela, então quero que tu me ajude a fazer a coisa certa! o plano é o seguinte: -eu vou entrar com o fogão com a porta do forno aberta, assim que ela se mexer, empurro o fogão na bicha! e saio correndo com o saco de figos! Maria Zeferina disse: - então tá legal , vamos lá!
Chegando a toca da onça, vinha vindo um grupo de animais interessado na feira do João e ...enquanto os animais chegavam João entrou na toca e quando deu os primeiros passos zapt!!!, a onça pulou no macaco. Mas como já esperava, João empurrou o fogão na danada que ficou só com o rabo de fora. A onça furiosa gritava e tentava se safar, mas ficou presa no forno. João Vicente então aproveitou e correu pra pegar o fruto, mas o que encontrou foi um monte de pedras. Então tão rápido quanto entrou, saiu da toca. Lá fora os animais esperavam, interessados na propaganda de João. O leão disse eu quero pão. O pavão gritou: eu quero feijão. E todos gritavam. Zeferina falou: mas não tô vendo o fruto da árvore mais alta. João tem o que vocês querem mais e o fruto quem tem? Pouco a pouco a bicharada foi se afastando, os produtos todos queriam mais o fruto pra João, ninguém tinha não.
João Vicente sentou e começou a pensar no próximo plano pra pegar o fruto. Pensava, pensava quando sentiu uma picada. - Ai, ui, ai, sentei num formigueiro. Então escutou: Oi, João! Aqui embaixo! João olhava, olhava e não via nada. -  Aqui João, aqui. Sem acreditar muito, chamou Zeferina. - Zeferina, tô ficando louco ou a formiga tá falando comigo. Então a pequena formiga falou: - Não tá ficando louco não, João. Sou eu, a Katileide, aqui. Eu tenho o fruto da árvora mais alta. João e Zeferina soltaram um HAHAHAHAHAHAHA… Riam muito …….Então perguntaram: Como pode? Um bichinho deste tamanho com o fruto da árvore mais alta. A formiga então já perdendo a paciência disse: - Eu tenho o fruto João, tu quer negociar ou vou embora. Katileide disse que trocaria o fruto por pão já se afastando: Quando viu que era sério João pediu para ver o fruto, Katileide  assobiou e surgiu um batalhão de formigas marchando, trazendo nas costas o fruto. Então colocaram nos pés de João.João entregou o pão para Katielide que foi embora. Zeferina e João ficaram tão contentes que pularam e dançaram. Missão cumprida, João e Zeferina voltaram para casa. Na chegada entregaram o fruto da árvore mais alta. Houve festa na floresta, todos comemoraram a volta de João e seu casamento com Zeferina.


                               Obrigado pelos ensinamentos!



    Com as aprendizagens que tive, acredito que o desenvolvimento de meu trabalho será mais eficaz, trazendo o lúdico, as infâncias, trabalhando para as crianças.
   Em todas as aulas , eu tive esclarecimentos, analisando o que aprendi, vi que cometi algumas falhas por falta de conhecimento teórico embasado em apresentações que as professoras nos trouxeram.
Gostei dos jogos, adaptei alguns,foi muito divertido inovar, recriar.


      Relembrando as aprendizagens!


 Em uma das atividades que trabalhamos, a do corpo humano é bem interessante, afinal engloba os quatro níveis, o social, físico, motor, lógico.
Iniciamos com a pesquisa ao livro didático,(SOCIAL) realizamos tópicos sobre os sistemas, circulatório, digestório, respiratório, urinário e esqueleto humano. Foi uma breve introdução para os alunos de como funciona o nosso corpo. Divididos em grupos de 6 alunos realizamos a confecção de cartazes.
O FÍSICO ocorreu através da percepção do corpo, na leitura de como funciona o organismo em realizarmos o processo da digestão, até a excreção dos líquidos e alimentos. A própria respiração que é involuntária, e essencial a sobrevivência. O sistema urinário, pois alguns pediam para ir ao banheiro, viram que nosso corpo precisa de cuidados e muitos não tinham consciência das necessidades do próprio corpo. Estavam no automático. 
O LÓGICO foi quanto demonstrei suas próprias articulações, cotovelos, dedos das mãos, joelhos, Demonstrei também a quantidade de sangue que um adulto tem no corpo através de 3 garrafas pet de dois litros. A cor do sangue oxigenado ( vermelho vivo) e do sangue que contém gás carbônico (vermelho escuro) utilizei suco de morango e de uva.
MOTOR , nada melhor do que irmos para a quadra de esportes, andamos em zigue zague com os cones, fizemos duas filas, frente a frente com o colega, saltar e bater as mãos nas do colega acima da cabeça. Pular de braço dado com um pé só e voltar no outro. Brincamos com o bambolê, depois de carregas o colega nas costas. Foi bem divertido. Sempre brinco com todos. Pude ver que alguns não tem a coordenação boa quanto a outros, uns tímidos outros nem tanto.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015


         Adaptando uma atividade e brincando !



     Hoje adaptei uma atividade para o 5 ano, era de classificar as palavras em silabas tônicas. Distribui as palavras de classificação em três partes da sala. Escrevi as palavras no quadro para que copiassem no caderno, registando a atividade. Após todos realizarem seus registros, fui dizendo uma palavra e cada qual com suas anotações se dirigia ao lado da palavra: proparoxitona, paroxitona ou oxitona. Foi bem divertido, pois eles trocavam informações, ficavam em dúvida, mantiveram um bom diálogo e deram boas risadas. Ao terminarem as atividades, fui corrigindo no quadro e os que não conseguiram corrigir no ato da atividade, tiveram a oportunidade de fazer outa vez.   

domingo, 8 de novembro de 2015

 Boas leituras

 Bom dia! as leituras realmente mexem conosco.aprendi tanta coisa, infancias soft,consciencia fonologica de Emilia Ferreiro,história coletiva a nossa comédia..alfabetizar sem saber ler, sentenças de Freud.. leituras da Sonia Moojen( vi meus alunos do 5 ano), aprendi o que é engrama motor. a palavra.Errei na cruzadinha, voltei e fiz uns acertos, trapaceei também mas depois deixei faltando 4 ou 3 palavras.  Quase contei minha vida.. tudo pela leitura do Freud! quem sabe faço um livro né?
até eu me formar, posso escrever minha história e relatar com Freud..kkk
 -Ah (Des)encantos, tudo verdade.
-Ah maquinaria, estou fabricando tijolos fortes! e pensantes! ou malucos!
  Que bom que é dia 9 , madrugada, até amanhã!
Demorei  para postar, pois não havia lido o enunciado. 


Tabela do Tempo - Segundo Semestre 2015/2


DIA/
HORAS
2ª feira
3ª feira
4ª feira
5ª feira
6ª feira 
Sábado
Domingo
Observações
05-06
DM
DM
DM
DM
DM
DM
DM

06-07
HP
HP
HP
HP
HP
DM
DM

07-08
TD
TD
TD
TD
TD
DM
DM

08-09
TR
TR
TR
TR
TR
DM
DM

09-10
TR
TR
TR
PR-AULA
TR
TD
FML
Em sala de aula,organizo
o planejamento.
10-11
TR
TR
TR
TR
TR
FML
 C 
TD
15min de intervalo
11-12
TR
TR
TR
TR
TR
TD
TD
OA
12-13
OA
OA
OA
OA
OA
TD
OA 
Alimentação/HP 
13-14
TR
TR
TR
TR
TR
TD
OA 

14-15
TR
TR
TR
PR-AULA
TR
TD
OA 

15-16
TR
TR
TR
TR
TR
EST-PEAD
OA 
15min de intervalo
16-17
TR
TR
TR
TR
TR
EST-PEAD
OA 

17-18
T/D
TD
TD
TD
TD
EST-PEAD
OA 

18-19
T/D
FML
FML
FML
FML
FML
OA 

19-20
PEAD-P
EST-PEAD
EST-PEAD
EST-PEAD
O-EST
FML
EST-PEAD

20-21
PEAD-P
EST-PEAD
EST-PEAD
EST-PEAD
EST-PEAD
FML
EST-PEAD

21-22
PEAD-P
EST-PEAD
EST-PEAD
EST-PEAD
EST-PEAD
FML
FML
Alimentação
22-23
TD
EST-PEAD
EST-PEAD
EST-PEAD
EST-PEAD
FML
FML

23-24
DM
DM
DM
DM
DM
DM
DM
Higiene pessoal,antes de dormir.
24-04
DM
DM
DM
DM
DM
DM
DM






DM
Dormir
LZ
Lazer
FML
Atendimento a Família
TR
Trabalho remunerado
TV
Trabalho Voluntário
T / D
Transporte / Deslocamentos
HP
Higiene Pessoal
TD
Trabalho Doméstico
C
Compras
O-EST
Outros Estudos
EST-PEAD
Estudos PEAD
PR-AULA
Preparo da Aula / escola
PEAD-P
PEAD Presencial
OA
Otras Atividades