sexta-feira, 30 de dezembro de 2016









Vivências, aprendizagens, conexões interdisciplinares

Cada semestre tem sido diferente, tanta informação em um pequeno espaço de tempo. À medida que vamos aprendendo, desenvolvemos técnicas, que antes para meu entendimento eram teorias.
Para o entendimento de muitos alunos, as disciplinas separadas parecem um enigma. Em muitos momentos, nas aulas de Estudos Sociais, na qual trabalhamos a História do Brasil, utilizei linhas de tempo para melhor esclarecimento aos alunos. É importante ressaltar, que as aulas interdisciplinares têm um efeito muito melhor de aprendizagem, pois relacionando o espaço e o tempo, com o empirismo e a teoria, se constrói conhecimento



terça-feira, 27 de dezembro de 2016


                          Em um passe de mágica
         
 Este ano foi marcante em minha vida, pois sou avó! nasceu meu 1º neto, Lorenzo dia 28/09
nossos dias estão mais felizes!

 Mais um ano chegando ao fim, semestre no Pead, diários de classe, e o mais importante: meu aniversario dia 29!
 Ganhei uma festinha na sala de aula dia 19/12 , feita pelos meus alunos, foi surpresa que fizeram!
Cheguei na escola , quando eu ia subindo para a sala de aula, pediram-me para esperar um pouquinho... Em seguida me chamaram, quando entrei na sala fui recebida pelos alunos e cantando parabéns me felicitaram pelo aniversário. Eles disseram que comemorariam comigo neste dia, pois não estariam presentes no dia 29 por não haver mais aulas. Fiquei muito emocionada, recebi presentes, abraços de aniversário, chorei de emoção! Comentei também que talvez eu fosse a primeira pessoa no mundo a comemorar o aniversário antes, sabe aquela coisa de superstição né? pois é, eu sei que só se comemora o aniversário no dia, mas quebrei esta regra. Sou supersticiosa, sei que mudaram meu destino comemorando antes. Agradeço as crianças por me darem uma festa de aniversario na escola! uhu !
Sou a pessoa mais feliz do mundo! muito obrigada!
Tenho mais saúde!
Sou mais alegre!
Mais otimista!
Sonhadora!
E viverei muito mais que o necessário!


Desejo que haja paz no mundo!

Feliz Ano Novo! Adeus Ano Velho!




           O tempo e o espaço

Para realizar esta atividade, trabalhamos datas importantes na história do Brasil. Iniciei com o livro didático para ter acompanhamento de leitura e uma boa visualização das gravuras. Após a realização das atividades durante o trimestre, sugeri que fizéssemos maquetes de papel, barquinhos (dobraduras) contando a história do que aprendemos, resumindo.
Os alunos receberam cada um, folha de ofício com desenhos de pessoas. Pedi que pintassem os desenhos, dentre os quais havia índios, brancos, negros e pardos. A distribuição foi feita em pequenos grupos e cada grupo sorteou o tema a ser trabalhado.
Trabalhamos desde a chegada da família Real ao Brasil, até a Proclamação da República. Fiz também no quadro uma linha de tempo, mostrando a elas as eleições que tivemos a partir de 1984. Eleições diretas, os presidentes que atuaram até nossos dias atuais.










Nosso passeio 01/12/2016
O parque Getulio Vargas é conhecido como Capão do Corvo. A Prefeitura Municipal inaugurou o Parque, em 13 de dezembro de 1980. Ele reúne áreas de lazer e de preservação ambiental. Destaco abaixo algumas fotos que registramos em nosso passeio. Fomos pela manhã, passeamos pelo mini zoô, vimos as tartarugas no lago, fizemos o trajeto da trilha, visitamos a parte nova. Estava muito quente, mas o parque possui uma boa estrutura com pontos de água (bebedouros).  
Há quadras poliesportivas, cancha de bocha, campos de futebol, pista de atletismo e ciclismo. Uma curiosidade do parque é o relógio biológico, ele reúne algumas plantas medicinais, indica o horário para a ingestão de chás.









     Parte nova do Parque Getúlio Vargas, ponte sob o lago. Escola Cônego José Leão Hartmann, turmas do 3º, 4º e 5º ano 

Mudança de planos

Na semana de nossa festa de despedida, combinei com os alunos que faria algumas perguntas para eles e que registraria em um vídeo com aproximadamente 3 min. Eu havia programado a aula, alguns conteúdos para debate.Na mesma semana, houve muitas faltas referente a chuva, o que fez com que os alunos não comparecessem.Então resolvi fazer o vídeo no dia de nossa festa. Coloquei a máquina fotográfica para carregar a bateria. Fui para a escola, organizamos as coisas, os salgadinhos, bolos, sucos, canecas etc. faríamos um piquenique com as outras turmas. Quando fui pegar a máquina, lembrei que havia deixado em casa para carregar. Tinha esquecido. Iniciei com o telefone, não havia memória suficiente.Não desisti, liberei as crianças para o recreio, pedi auxilio para minha colega, ela me emprestou o celular e fui filmar. Liguei o telefone e fui gravando no pátio da escola mesmo. Registrei o recolhimento do lixo do fim da festa, fiz algumas perguntas para os alunos, “o que significa fazer parte da comunidade escolar”, Escola Cônego José Leão Hartmann. Auxiliei para a compreensão da pergunta, feita assim de surpresa na hora do recreio.Perguntei também para meu colega , que respondeu debaixo de um sol de 40º, obrigado amigo.Foi um vídeo sem pausas, com surpresas nas respostas, o que vale é a verdade mas, sem esconder a opinião. Relato então, que imprevistos acontecem, e que podemos mudar nossos planos.


segunda-feira, 5 de dezembro de 2016



                                           Nosso vulcão


     Até que enfim, fizemos o vulcão! a semana foi muito movimentada, tivemos ensaios para a feira de ciências, nossos trabalhos foram acumulando, as avaliações, enfim o vulcão.
            Arrecada daqui, dali e plim!  Conversas sobre as placas tectônicas, os terremotos ( havia ocorrido no Japão na semana), a formação do relevo.
                 Eles gostaram mesmo é de por a mão na massa, digo argila, foi muito legal!



    Matemática estou te amando ...

      Nunca imaginei que eu fosse gostar de matemática de verdade.
O causador desse amor são os professores do Pead!
Minha angústias tem solução, não estou mais só! os desafios propostos são do mesmo grau de ansiedade dos alunos. As atividades que fiz no Pead, adaptei para a sala de aula e até pra medir a escola (nosso pavilhão) só que com o metro. As crianças gostaram também de calcular o tempo que levavam para chegar a um determinado local contando os passos, fizemos em duplas!
   Todos queriam dizer seus números e descobrimos que uns andavam mais rápido que os outros...
Que um dos lados de nosso pavilhão tem 7m e 35cm, como mediu o Maxwell e seu grupo.
Foi muito divertido medir a mesa e as paredes da UFRGS, me senti gigante!
     Quero agradecer aos professores pela magnífica arte de ensinar matemática e de deixar alunos apaixonadas pela disciplina.
                                                                          

Uma pergunta nos foi feita...
Para o professor, na atualidade, o tempo de sala de aula deixa de ser aquele tempo de cumprir com as obrigações, de realizar atividades que se destinam a preencher a carga horária?
Sim ou não: por quê?



         Não, continuamos a cumprir, em minha opinião é uma corrida contra o tempo. Com tantos fatos ocorrendo no mundo, não podemos deixar de viver o presente, lançando mão muitas vezes de minutos preciosos de descanso para construir juntamente com os alunos uma perspectiva de futuro. Com todo o calendário a cumprir, pouco tempo destinado com os pais de alunos, tarefas para corrigir, ficar atento ao aprendizado individual de cada um.                    Valorizar o estudante e auxiliá-lo em sua trajetória. Estamos vivendo em sala de aula os três tempos, passado, presente e futuro.
         Mas o pior é que o tempo destinado ao nosso trabalho é muito pouco, para um ensino de qualidade. As tecnologias poderiam ser melhores exploradas em muitos lugares, oficinas para os alunos , aulas interdisciplinares, e cada aluno ter acesso em sala de aula com seu computador. Alunos do ensino fundamental das séries iniciais com aulas no laboratório de informática sim, com certeza teríamos mais tempo.


                                Inventário de perguntas

       No semestre passado eixo III , lembro-me que nos foi citado um trabalho de perguntas e respostas que a professora havia realizado. Achei muito interessante e no semestre seguinte apliquei em sala de aula. O resultado foram mais de 100 perguntas que os alunos escreveram e tinham curiosidade em saber mas nunca tiveram coragem para perguntar. Passamos algumas semanas para tentar responder aos curiosos. Muitas perguntas sobre Deus, sobre o início da vida, quem nasceu primeiro, por quê? sobre os dinossauros, sobre as árvores, sobre a lua, sobre a água, o céu...algumas ficaram sem resposta e nos fez refletir. Se Deus existe, se há vida após a morte, se existem extraterrestres, se há fadas e duendes e bruxas...
        Então no início do semestre era para realizar o inventário de perguntas...como eu já havia feito, postei as duas perguntas que escolhi:
        A faixa etária é de 10 a 14 anos (5ºano)

       Pergunta do aluno:  Por que as formigas não gostam de ajuda?
       Resposta do aluno:  Porque não são preguiçosas.

       Pergunta do aluno:   Existem extraterrestres?
       Resposta da profª :   Há muitos mistérios no universo, nós estamos em busca de muitas respostas, mas não há nada de concreto.
CARTAS A UM JOVEM CIENTISTA

Edward O. Wilson

        Um dos mais celebrados biólogos da atualidade, Edward O. Wilson passou as últimas seis décadas tentando desvendar os mistérios da vida na Terra. E agora ele divide essa experiência com seus leitores, em vinte e uma cartas sobre o amor pela ciência e o prazer da descoberta. Passando por tópicos que vão desde sua infância como escoteiro no sul dos Estados Unidos à sua paixão por formigas e borboletas, Wilson mostra de onde veio a motivação para se tornar um biólogo, numa bem-humorada visita a seus maiores sucessos e fracassos. 

       Em um momento na história humana em que nossa sobrevivência depende mais do que nunca da compreensão da ciência, Wilson insiste que o sucesso como pesquisador não vem da habilidade matemática, mas sim de uma paixão para encontrar um problema e resolvê-lo. Seja falando do colapso de estrelas, da exploração de florestas tropicais ou da profundidade dos oceanos, Wilson retrata a ciência como um campo de criatividade e dedicação. E, a partir de sua brilhante carreira, mostra ao leitor o lugar modesto e especial que o ser humano ocupa no ecossistema do planeta.



“Obrigado por lembrar a mim e a milhares de outras pessoas por que nos tornamos cientistas.” - Bill Streever, New York Times Book Review



   

         É interessante descobrir que que Edward O. Wilson tinha uma paixão por formigas. Confesso que também tenho esta paixão. Desde a minha infância, passando pela adolescência, sempre fui fascinada por formigas. O seu mundo, como vivem, sobrevivem. Foi quando despertou em mim, a curiosidade de ver o que aconteceria se e as ajudassem nas tarefas de carregar folhas, se eu facilitasse suas vidas. Mas também se eu as salvasse de um afogamento em uma de minhas tampinhas de garrafa que fazia de barquinho na pia da cozinha. Foi quando descobri que eu poderia salvá-las em um determinado tempo aquecendo-as. Descobri quando não consegui salvar uma de minhas amiguinhas, então rapidamente quando não mais se movimentava,  e com o calor ela voltou a viver. Não sei até hoje o que acontece com as coitadas, mas quando encontro uma morta, tento reanimá-la.

          Observo as crianças e suas curiosidades, o que perguntam, quando descobrem a reposta, seus anseios...e meus. Nada melhor do que instigar a pesquisa, a descoberta.