Reflexão
A arte em questão em minha educação como ser inacabado
As aulas de educação artística,
como me foi apresentada em sala de aula, trazia os lápis de cores, as tintas têmperas, a borracha
e o lápis de escrever. Muitas vezes, as folhas mimeografadas carregavam um
cheiro forte de álcool. Os desenhos feios, distorcidos marcaram minha memória, hoje eu sei que foi um tanto de
desleixo por parte da professora, em melhorar o material, sem a fazê-lo com
pressa, passando na sala de aula e pondo pra secar rapidinho sob as classes para
nos entregas para pintar.
Foi assim mesmo, só pintura em
folha de oficio, desenho livre, que eu vinha a reproduzir ano após ano o
professor Daniel Azulai que eu assistia na TV, seus desenhos me inspiravam. Assistia
na TV e reproduzia no papel na sala de aula, na aula de artes.
Fui aprender a ver e a ler a
arte, através de meus filhos, olhando seus cadernos e livros sobre arte. Aprender no Pead nessa interdisciplinar, não
tive muito tempo para dedicar as artes, uma falha. Uma falha que não pretendo perpetuar, pois
tenho a intenção de apresentar a arte para as crianças a partir das ideias que
me foram apresentadas e outras ideias que surgem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário