sexta-feira, 30 de dezembro de 2016









Vivências, aprendizagens, conexões interdisciplinares

Cada semestre tem sido diferente, tanta informação em um pequeno espaço de tempo. À medida que vamos aprendendo, desenvolvemos técnicas, que antes para meu entendimento eram teorias.
Para o entendimento de muitos alunos, as disciplinas separadas parecem um enigma. Em muitos momentos, nas aulas de Estudos Sociais, na qual trabalhamos a História do Brasil, utilizei linhas de tempo para melhor esclarecimento aos alunos. É importante ressaltar, que as aulas interdisciplinares têm um efeito muito melhor de aprendizagem, pois relacionando o espaço e o tempo, com o empirismo e a teoria, se constrói conhecimento



terça-feira, 27 de dezembro de 2016


                          Em um passe de mágica
         
 Este ano foi marcante em minha vida, pois sou avó! nasceu meu 1º neto, Lorenzo dia 28/09
nossos dias estão mais felizes!

 Mais um ano chegando ao fim, semestre no Pead, diários de classe, e o mais importante: meu aniversario dia 29!
 Ganhei uma festinha na sala de aula dia 19/12 , feita pelos meus alunos, foi surpresa que fizeram!
Cheguei na escola , quando eu ia subindo para a sala de aula, pediram-me para esperar um pouquinho... Em seguida me chamaram, quando entrei na sala fui recebida pelos alunos e cantando parabéns me felicitaram pelo aniversário. Eles disseram que comemorariam comigo neste dia, pois não estariam presentes no dia 29 por não haver mais aulas. Fiquei muito emocionada, recebi presentes, abraços de aniversário, chorei de emoção! Comentei também que talvez eu fosse a primeira pessoa no mundo a comemorar o aniversário antes, sabe aquela coisa de superstição né? pois é, eu sei que só se comemora o aniversário no dia, mas quebrei esta regra. Sou supersticiosa, sei que mudaram meu destino comemorando antes. Agradeço as crianças por me darem uma festa de aniversario na escola! uhu !
Sou a pessoa mais feliz do mundo! muito obrigada!
Tenho mais saúde!
Sou mais alegre!
Mais otimista!
Sonhadora!
E viverei muito mais que o necessário!


Desejo que haja paz no mundo!

Feliz Ano Novo! Adeus Ano Velho!




           O tempo e o espaço

Para realizar esta atividade, trabalhamos datas importantes na história do Brasil. Iniciei com o livro didático para ter acompanhamento de leitura e uma boa visualização das gravuras. Após a realização das atividades durante o trimestre, sugeri que fizéssemos maquetes de papel, barquinhos (dobraduras) contando a história do que aprendemos, resumindo.
Os alunos receberam cada um, folha de ofício com desenhos de pessoas. Pedi que pintassem os desenhos, dentre os quais havia índios, brancos, negros e pardos. A distribuição foi feita em pequenos grupos e cada grupo sorteou o tema a ser trabalhado.
Trabalhamos desde a chegada da família Real ao Brasil, até a Proclamação da República. Fiz também no quadro uma linha de tempo, mostrando a elas as eleições que tivemos a partir de 1984. Eleições diretas, os presidentes que atuaram até nossos dias atuais.










Nosso passeio 01/12/2016
O parque Getulio Vargas é conhecido como Capão do Corvo. A Prefeitura Municipal inaugurou o Parque, em 13 de dezembro de 1980. Ele reúne áreas de lazer e de preservação ambiental. Destaco abaixo algumas fotos que registramos em nosso passeio. Fomos pela manhã, passeamos pelo mini zoô, vimos as tartarugas no lago, fizemos o trajeto da trilha, visitamos a parte nova. Estava muito quente, mas o parque possui uma boa estrutura com pontos de água (bebedouros).  
Há quadras poliesportivas, cancha de bocha, campos de futebol, pista de atletismo e ciclismo. Uma curiosidade do parque é o relógio biológico, ele reúne algumas plantas medicinais, indica o horário para a ingestão de chás.









     Parte nova do Parque Getúlio Vargas, ponte sob o lago. Escola Cônego José Leão Hartmann, turmas do 3º, 4º e 5º ano 

Mudança de planos

Na semana de nossa festa de despedida, combinei com os alunos que faria algumas perguntas para eles e que registraria em um vídeo com aproximadamente 3 min. Eu havia programado a aula, alguns conteúdos para debate.Na mesma semana, houve muitas faltas referente a chuva, o que fez com que os alunos não comparecessem.Então resolvi fazer o vídeo no dia de nossa festa. Coloquei a máquina fotográfica para carregar a bateria. Fui para a escola, organizamos as coisas, os salgadinhos, bolos, sucos, canecas etc. faríamos um piquenique com as outras turmas. Quando fui pegar a máquina, lembrei que havia deixado em casa para carregar. Tinha esquecido. Iniciei com o telefone, não havia memória suficiente.Não desisti, liberei as crianças para o recreio, pedi auxilio para minha colega, ela me emprestou o celular e fui filmar. Liguei o telefone e fui gravando no pátio da escola mesmo. Registrei o recolhimento do lixo do fim da festa, fiz algumas perguntas para os alunos, “o que significa fazer parte da comunidade escolar”, Escola Cônego José Leão Hartmann. Auxiliei para a compreensão da pergunta, feita assim de surpresa na hora do recreio.Perguntei também para meu colega , que respondeu debaixo de um sol de 40º, obrigado amigo.Foi um vídeo sem pausas, com surpresas nas respostas, o que vale é a verdade mas, sem esconder a opinião. Relato então, que imprevistos acontecem, e que podemos mudar nossos planos.


segunda-feira, 5 de dezembro de 2016



                                           Nosso vulcão


     Até que enfim, fizemos o vulcão! a semana foi muito movimentada, tivemos ensaios para a feira de ciências, nossos trabalhos foram acumulando, as avaliações, enfim o vulcão.
            Arrecada daqui, dali e plim!  Conversas sobre as placas tectônicas, os terremotos ( havia ocorrido no Japão na semana), a formação do relevo.
                 Eles gostaram mesmo é de por a mão na massa, digo argila, foi muito legal!



    Matemática estou te amando ...

      Nunca imaginei que eu fosse gostar de matemática de verdade.
O causador desse amor são os professores do Pead!
Minha angústias tem solução, não estou mais só! os desafios propostos são do mesmo grau de ansiedade dos alunos. As atividades que fiz no Pead, adaptei para a sala de aula e até pra medir a escola (nosso pavilhão) só que com o metro. As crianças gostaram também de calcular o tempo que levavam para chegar a um determinado local contando os passos, fizemos em duplas!
   Todos queriam dizer seus números e descobrimos que uns andavam mais rápido que os outros...
Que um dos lados de nosso pavilhão tem 7m e 35cm, como mediu o Maxwell e seu grupo.
Foi muito divertido medir a mesa e as paredes da UFRGS, me senti gigante!
     Quero agradecer aos professores pela magnífica arte de ensinar matemática e de deixar alunos apaixonadas pela disciplina.
                                                                          

Uma pergunta nos foi feita...
Para o professor, na atualidade, o tempo de sala de aula deixa de ser aquele tempo de cumprir com as obrigações, de realizar atividades que se destinam a preencher a carga horária?
Sim ou não: por quê?



         Não, continuamos a cumprir, em minha opinião é uma corrida contra o tempo. Com tantos fatos ocorrendo no mundo, não podemos deixar de viver o presente, lançando mão muitas vezes de minutos preciosos de descanso para construir juntamente com os alunos uma perspectiva de futuro. Com todo o calendário a cumprir, pouco tempo destinado com os pais de alunos, tarefas para corrigir, ficar atento ao aprendizado individual de cada um.                    Valorizar o estudante e auxiliá-lo em sua trajetória. Estamos vivendo em sala de aula os três tempos, passado, presente e futuro.
         Mas o pior é que o tempo destinado ao nosso trabalho é muito pouco, para um ensino de qualidade. As tecnologias poderiam ser melhores exploradas em muitos lugares, oficinas para os alunos , aulas interdisciplinares, e cada aluno ter acesso em sala de aula com seu computador. Alunos do ensino fundamental das séries iniciais com aulas no laboratório de informática sim, com certeza teríamos mais tempo.


                                Inventário de perguntas

       No semestre passado eixo III , lembro-me que nos foi citado um trabalho de perguntas e respostas que a professora havia realizado. Achei muito interessante e no semestre seguinte apliquei em sala de aula. O resultado foram mais de 100 perguntas que os alunos escreveram e tinham curiosidade em saber mas nunca tiveram coragem para perguntar. Passamos algumas semanas para tentar responder aos curiosos. Muitas perguntas sobre Deus, sobre o início da vida, quem nasceu primeiro, por quê? sobre os dinossauros, sobre as árvores, sobre a lua, sobre a água, o céu...algumas ficaram sem resposta e nos fez refletir. Se Deus existe, se há vida após a morte, se existem extraterrestres, se há fadas e duendes e bruxas...
        Então no início do semestre era para realizar o inventário de perguntas...como eu já havia feito, postei as duas perguntas que escolhi:
        A faixa etária é de 10 a 14 anos (5ºano)

       Pergunta do aluno:  Por que as formigas não gostam de ajuda?
       Resposta do aluno:  Porque não são preguiçosas.

       Pergunta do aluno:   Existem extraterrestres?
       Resposta da profª :   Há muitos mistérios no universo, nós estamos em busca de muitas respostas, mas não há nada de concreto.
CARTAS A UM JOVEM CIENTISTA

Edward O. Wilson

        Um dos mais celebrados biólogos da atualidade, Edward O. Wilson passou as últimas seis décadas tentando desvendar os mistérios da vida na Terra. E agora ele divide essa experiência com seus leitores, em vinte e uma cartas sobre o amor pela ciência e o prazer da descoberta. Passando por tópicos que vão desde sua infância como escoteiro no sul dos Estados Unidos à sua paixão por formigas e borboletas, Wilson mostra de onde veio a motivação para se tornar um biólogo, numa bem-humorada visita a seus maiores sucessos e fracassos. 

       Em um momento na história humana em que nossa sobrevivência depende mais do que nunca da compreensão da ciência, Wilson insiste que o sucesso como pesquisador não vem da habilidade matemática, mas sim de uma paixão para encontrar um problema e resolvê-lo. Seja falando do colapso de estrelas, da exploração de florestas tropicais ou da profundidade dos oceanos, Wilson retrata a ciência como um campo de criatividade e dedicação. E, a partir de sua brilhante carreira, mostra ao leitor o lugar modesto e especial que o ser humano ocupa no ecossistema do planeta.



“Obrigado por lembrar a mim e a milhares de outras pessoas por que nos tornamos cientistas.” - Bill Streever, New York Times Book Review



   

         É interessante descobrir que que Edward O. Wilson tinha uma paixão por formigas. Confesso que também tenho esta paixão. Desde a minha infância, passando pela adolescência, sempre fui fascinada por formigas. O seu mundo, como vivem, sobrevivem. Foi quando despertou em mim, a curiosidade de ver o que aconteceria se e as ajudassem nas tarefas de carregar folhas, se eu facilitasse suas vidas. Mas também se eu as salvasse de um afogamento em uma de minhas tampinhas de garrafa que fazia de barquinho na pia da cozinha. Foi quando descobri que eu poderia salvá-las em um determinado tempo aquecendo-as. Descobri quando não consegui salvar uma de minhas amiguinhas, então rapidamente quando não mais se movimentava,  e com o calor ela voltou a viver. Não sei até hoje o que acontece com as coitadas, mas quando encontro uma morta, tento reanimá-la.

          Observo as crianças e suas curiosidades, o que perguntam, quando descobrem a reposta, seus anseios...e meus. Nada melhor do que instigar a pesquisa, a descoberta.
             




domingo, 20 de novembro de 2016


                             EXPERIMENTO


 
   Hoje observamos a conservação de quantidades
Os materiais utilizados foram:
1 garrafa pet 2 litros
1 cx leite ( 1 litro) vazia
1 garrafa pet 500 ml
1 garrafa pet de 250ml
1 caneca branca 250ml
1 caneca laranja 350 ml

Distribui a água da garrafa pet na seguinte ordem: caixa de leite 1 litro, garrafa pet 500ml,garrafa pet de 250ml enchi as duas canecas (250ml em cada).
Após a distribuição revertemos a experiência, enchendo a garrafa pet de 2 litros novamente. A caneca branca havia ficado cheia e a caneca laranja a água ficou bem abaixo. Convidei os alunos para observar, eles concluiram que a caneca laranja era maior e a branca era menor, apesar de terem a mesma altura. Uma aluna observou que a caneca laranja era mais larga, por isso parecia ter menos líquido. Fizemos também uma seriação de tamanhos, cada um organizou do jeito que pensou.  Foi interessante mostrar que dois litros foram distribuidos em recipientes de tamanhos diferentes e após retornou para a mesma quantidade.

 





 Ensino de Ciências: experimentação e lúdico


O programa tem entrevista da professora Luciana Lunardi, da UNESP de Botucatu, que aponta a importância de duas estratégias para o ensino de ciências: a brincadeira e a experimentação. O exemplo fica por conta de uma turma de quarto ano onde alunos construíram um brinquedo - o 'campeão de cambalhotas' - para aprender noções sobre o atrito e a conservação de energia.



quarta-feira, 5 de outubro de 2016


Coragem para voar


Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.

Gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.

Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado. Rubem Alves 


Quero dizer que não gosto de pássaros engaiolados.
Gosto da liberdade de expressão, diálogo , de desafios e de desafiar vôos mais altos.













sexta-feira, 5 de agosto de 2016




                                              Somente a Música há de ficar!



    Uma simples homenagem a Professora Leda de Albuquerque Maffioletti e Professor Evandro Alves.

 A voz é um recurso acessível ao fazer musical porque todos a levam consigo. Assim, a utilização da voz como instrumento de musicalização, na escola, torna-se uma opção relevante.

 SCHMELING, Agnes; TEIXEIRA, Lúcia. Explorando possibilidades vocais: da fala ao canto. Música na Escola na educação básica. Porto Alegre, v.2n.2, setembro de 2010.



                                              Somente a Música há de ficar!



    Uma simples homenagem a Professora Leda de Albuquerque Maffioletti e Professor Evandro Alves.

   A voz é um recurso acessível ao fazer musical porque todos a levam consigo. Assim, a utilização da voz como instrumento de musicalização, na escola, torna-se uma opção relevante.

 SCHMELING, Agnes; TEIXEIRA, Lúcia. Explorando possibilidades vocais: da fala ao canto. Música na Escola na educação básica. Porto Alegre, v.2n.2, setembro de 2010.

domingo, 24 de julho de 2016



                              Contos de fadas tradicionais e contemporâneos
    Esta atividade foi muito interessante, pois eu não havia lido histórias infantis tão diferentes. As tradicionais histórias de contos de fadas e o feliz para sempre estão sempre lá. Mas a realidade está sendo inserida pouco a pouco na literatura infantil, penso que para preparar as crianças para a vida real. Outro dia, assistindo o desenho Hotel Transilvânia 2, observei que a personagem ficava no telhado da casa olhando fixo para o horizonte e depois se jogava. Minha sobrinha de três anos, imitou a personagem e ficou na guarda do sofá e olhou também para nós e parecia que iria se jogar ali de cima, meu coração disparou, mas ela, lentamente foi descendo e sentou-se no sofá, baita alívio!



1. Como as questões de gênero são tratadas nos contos de Fadas?
2. Escolher um livro contemporâneo e comparar as personagens femininas desse livro com as dos contos de fadas.
3. As mulheres do mundo contemporâneo tem semelhanças ou diferenças com relação aquelas dos contos de fadas? Fale sobre tais diferenças ou semelhanças.  
1-Nos contos de fadas são tratados de formas diferentes. O homem representado por um príncipe, a mulher, princesa a espera do seu amado. Em outras palavras, um casamento perfeito e felizes para sempre.
2-Escolhi Chapeuzinho Amarelo de Chico Buarque, com as ilustrações de Ziraldo. O livro nos mostra uma chapeuzinho muito medrosa, principalmente das coisas simples. Não ria, não ia a festas, não subia escadas, nem descia. Tinha medo de tudo, de sombra, minhoca, do banho. Tinha medo até de ficar em pé,até de falar.
Tinha medo do lobo, mas um belo dia, perdeu o medo e viu que o problema não era tão grande assim. Compreendo então que Chapeuzinho Amarelo, foi uma menina criada por uma família super protetora e que lhe privaram muitas coisas. Cresceu com medo e quando viu a necessidade de encarar os problemas, tomou a decisão de enfrentá-los, tendo coragem de se descobrir.
Faço uma breve reflexão de Chapeuzinho Amarelo, com a mulher de hoje.Que não deixa de sonhar , de evoluir , mas também de não ter medo de começar tudo novamente enfrentando os lobos e quem quer que seja.

sexta-feira, 8 de julho de 2016



   Brincar é importante? Por quê?

Eis a resposta! Alegria, desenvolvimento saudável, contato com o mundo!
Respeito com os outros, com o espaço do outro, cidadania.
Cultura, valorizar o nosso povo, a nossa gente, correr os riscos de poder brincar livremente!
sentir felicidade, promover o riso, a pura brincadeira, seja com brinquedos ou com sucatas, com um pedaço de madeira, monitor velho, etc...O que vale a pena é se divertir e se descobrir.





segunda-feira, 4 de julho de 2016

Escritores criativos e devaneio (1908 /1907) , Freud

 
Por: Sigmund Freud

Nós, leigos, sempre sentimos uma intensa curiosidade - como o Cardeal que fez uma idêntica indagação a Ariosto - em saber de que fontes esse estranho ser, o escritor criativo, retira seu material, e como consegue impressionar-nos com o mesmo e despertar-nos emoções das quais talvez nem nos julgássemos capazes. Nosso interesse intensifica-se ainda mais pelo fato de que, ao ser interrogado, o escritor não nos oferece uma explicação, ou pelo menos nenhuma satisfatória; e de forma alguma ele é enfraquecido por sabermos que nem a mais clara compreensão interna (insight) dos determinantes de sua escolha de material e da natureza da arte de criação imaginativa em nada irá contribuir para nos tornar escritores criativos.

Se ao menos pudéssemos descobrir em nós mesmos ou em nossos semelhantes uma atividade afim à criação literária! Uma investigação dessa atividade nos daria a esperança de obter as primeiras explicações do trabalho criador do escritor. E, na verdade, essa perspectiva é possível. Afinal, os próprios escritores criativos gostam de diminuir a distância entre a sua classe e o homem comum, assegurando-nos com muita freqüência de que todos, no íntimo, somos poetas, e de que só com o último homem morrerá o último poeta.


                            Reflexão do texto por Sílvia Antunes

       Freud explica cuidadosamente que o devaneio do escritor oculta em seu íntimo as mais profundas fantasias, tendo o leitor como extensão de um trabalho, observando também sua aceitação.
     Posso contribuir com minha própria experiência. Iniciei em 2005 escrever um romance. Em minha história, o clássico enredo de moça apaixonada por um rapaz pobre, e um pretendente rico. O desfecho se dá no fim do século XVIII, na cidade de Pedras Brancas(RS), e segue sua trajetória na cidade de Porto Alegre ( cidade onde nasci) acrescentando um pouco de aventura, busca por um tesouro e complementando com fatos históricos, mas sem comprometer com as pessoas reais. 
     Também iniciei outra história, mas com enredo politico, posso dizer que o que escrevi nas duas histórias nada mais é do que alguns fatos de minha vida, misturados as personagens.  
      Então, concluo que Freud me explica como escritora criadora sim, pois estou refletindo e no íntimo expondo ideias e ações, nos personagens.
     
      Busco concluir as histórias, confesso que não tenho pressa, mas gostaria de ver outras pessoas lendo o que escrevi. Quem sabe eu posto um capítulo? alguém tem interesse em conhecê-las?

        


sexta-feira, 1 de julho de 2016

Escravos de Jó

                                            Uma tarde divertida

  Em uma  tarde  , brincamos em sala de aula Com bolinhas de papel e cantamos Escravos de Jó, atividade que aprendi no Pead, só que o objeto utilizado foi um copo e nós da escola utilizamos bolinhas de papel.
  Até o grupo acertar, demos boas risadas, fizemos os dois níveis, sabe que havia alguém acumulando bolinhas nos bolsos? foi muito engraçado brincar e cantar, divertido







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Preciso aprender a me comunicar




                         



        Libras está sendo um desafio para eu aprender, confundo os sinais, acabo misturando as letras. Mas tenho uma boa noticia, aprendi meu pré nome, sei dizer bom dia, boa noite, com licença, obrigado. Eu sei que é bem pouco, mas sei que vou aprender mais. Os vídeos que o Pead oferece, me auxiliam muito, pois assisto, volto, assisto e erro novamente e volto e erro e acerto! Tenho um aluno (Max) ele conhece o alfabeto em libras, e nós fizemos nossos nomes, claro ele me auxiliou. Pena que eu não gravei, sabe foi um fato inusitado, mas quem sabe eu gravo nossas mãozinhas fazendo as letrinhas?

A música em minha vida

                                               A música em minha vida
   Gosto muito de música, quando criança brincava de ser maestro, ficava gesticulando a frente da orquestra imaginária, tudo era mágico. Me chamava a atenção a ópera (sei lá onde eu a escutara), então eu ficava cantando e a minha mãe dizendo para eu parar de gritar.
    A interdisciplina de música na escola, fez com que eu recordasse estes momentos. Em sala de aula, observo um menino que gosta de cantar ( acho que é ópera), peço para ele cantar, ele tem uma bela voz, parece um tenor. As crianças gostam muito de brincar e cantar, inventamos sons com o estalar de dedos, bater as mãos nas classes, até gravamos um vídeo...
    As músicas que cantamos e as atividades que realizamos no Pead, levei tudo para a sala de aula e tentei reproduzir o que os profº nos ensinaram.
    A música é arte e ciência, descobri que é ciência através dos videos disponibilizados para nós, antes eu não sabia...
 Lembro-me do primeiro dia de aula, no qual a professora solicitou voluntários para a realização de uma dinâmica. Distribui pequenos papéis com uma palavra escrita em cada e pediu para cada voluntário expressa-se o sentimento através da voz. A palavra que tive de expressar com a voz foi  "engraçada", eu a fiz de costas, pois minha concentração estava mais para "nervosa", deu certo, repeti pra acertar. Após todas participarem o nervosismo passou e deu lugar a alegria.













domingo, 26 de junho de 2016

Um Parágrafo instigador

 
      Com a sugestão das leituras dos textos" O jogo no cotidiano da escola e o Brincar no programa da Educação Infantil para auxiliar na construção do trabalho ", me fez refletir minhas práticas. Tenho práticas que não estavam dando certo entre os grupos de crianças menores em aula. As crianças estavam trazendo conflitos de casa e refletindo em sala de aula. Gerou problemas de afinidades e confusões no recreio, até bulling. Tive que repensar uma maneira em que todos se unissem por um bem comum.
     Comecei com a escrita de um bilhete sobre o bulling, estendemos para uma leitura de coisas agradáveis e desagradáveis. Trabalhamos em dupla, em trio, sozinhos, voltamos para as duplas, em trio novamente, em quartetos e enfim entre os cinco componentes. Consegui unir os cinco meninos que haviam discutido no recreio durante duas semanas, os coloquei bem a frente para observá-los e realizar intervenções e incentivá-los na realização das tarefas. Pude fazer uma conexão com a situação e o texto abordado, incrível! a teoria e a prática acontecendo comigo, debaixo do meu nariz! Agora continuarei a explorar o meu trabalho para desenvolver com as crianças o melhor delas.A união total com o grupo, que já está acontecendo, só que eu não havia lido estes textos tão ricos. Maravilha! As brincadeiras então...sugeri um dia a brincadeira das classes (tipo dança das cadeiras, só que com as classes) iniciamos cada um sentado em uma classe com as músicas cantadas por eu mesmo. Todos nós brincamos, depois sugeri em duplas, e após as crianças sugeriram em trios e em quartetos! foi muito legal eles interagindo e concordando juntos. Segue abaixo algumas fotos de nossas maluquices!

                                     

                                                         Dança das classes

                            


Em Trio



Caçador



Adoleta



  Boa noite!

       Ao iniciar o trabalho do Seminário Integrador que se iniciava realizando perguntas e nos fazendo refletir sobre o que buscamos, o fiz também em sala de aula!
Está sendo muito legal, pois nós estamos buscando as respostas juntos. Somos duas turmas com 60 alunos, e cada um fez três perguntas! As nossas aulas não tem sido mais as mesmas, agora somos pesquisadores e eu estou muito feliz. Tenho aproveitado também para incentivá-los em outras coisas, outras leituras, as vezes parece que nem fomos embora. Como inovar com coisas simples traz resultados. Nós conversamos muito em sala de aula, vários assuntos, sem deixar os conteúdos de lado. Trabalho os conteúdos fazendo conexões entre todos. Está sendo bem diferente, esta semana continuamos nossas descobertas em sala de aula!

 

Por que fazer fotos só dos rostos? Por que dos pés não?

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Projetos de Aprendizagem


     Estamos realizando um novo trabalho, chama-se Projetos de Aprendizagem. No qual iniciou-se fazendo uma relação de 3 perguntas sobre algo que cada um(a) tem curiosidade e nunca perguntou.
     Inicia-se então o trabalho através das perguntas que cada um realizou e que achou interessante que fosse pesquisada. O grupo formou-se através da afinidade de escolha pela pergunta.
     O nosso grupo tem quatro colegas, Ivonete, Leda, Maristela e eu (Sílvia).
      Nosso tema é fé x ciência. E o nosso ponto de partida é a pergunta:



Fé X Ciência: 


Primeira versão: 
Como compreendemos a relação ciência e fé em nossas diferentes experiências vitais?




sábado, 11 de junho de 2016

     
                                                                     
 Libras

Instituto Nacional de Surdos - INES / Educação Infantil



                   

        
   Será que não está na hora de iniciar o processo de aprendizagem de libras em sala de aula, mesmo para alunos ouvintes?











 

       Minha Voz, Minha Vida


     O filme mostra três profissionais. A professora, que está com problemas na fala, o professor que utiliza os meios para cuidar e preservar a saúde de sua voz e o outro professor que estaria no caminho da perda da voz. No final, este último procura orientações.
      Gostei do filme, pois me fez refletir para cuidar de minha voz, minha saúde. Demonstra que não precisamos gritar em sala de aula para ensinar, mas nos educarmos para trabalharmos com qualidade. Procurar ajuda de especialistas, ter consciência é o primeiro passo, melhorar o método de trabalho, abordagem ao aluno e tratamento .
        Manter um diálogo saudável com os alunos, de afeto, de paz,cortesia e respeito, teremos assim uma disciplina natural.

sábado, 4 de junho de 2016



                                                                    Bilu e João




  Crianças invisíveis, trata-se de duas crianças que buscam  viver a custa de venda de recicláveis, ajudando o pai a comprar tijolos para a construção. Entre muitas idas e vindas dos pequenos, brincam e correm perigo, na rua, no trânsito, tem contato com a dura realidade do comércio.

domingo, 1 de maio de 2016



                                                              Música na Escola


         A música tornou-se obrigatória no currículo escolar a partir da Lei no 11.769, sancionada em agosto de 2008, que define em um de seus artigos que a mesma deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, ou seja, ela deverá ser contemplada na disciplina de arte. Dessa forma, o seu ensino proporcionará uma formação mais humana, fazendo com que o aluno desenvolva sua capacidade de socialização, concentração e desenvolvimento psicomotor.
    Tivemos a oportunidade de conhecer em como inserir a música em nosso trabalho, através de cantigas de roda, canções populares, poesia cantadas. Revendo artigos, assisti o curta metragem sugerido ( A velha a fiar) debaseado em uma canção popular. Produzido em 1964, por Humberto Mauro, é considerado o primeiro vídeo-clip do Brasil, e talvez do mundo.
       Mas, música é história, é linguagem. Neste semestre teremos muitos mistérios para desvendar!

                                           

                                                                   A VELHA A FIAR





 Literatura Juvenil e Aprendizagem


     Boa noite a todos os visitantes! Quero lembrar da primeira aula que tivemos dia 11/04 com a querida profª Ivany Souza Ávila, responsável pela disciplina Literatura Juvenil e Aprendizagem.

  No inicio daquela noite, foi mostrada uma mensagem que dizia assim..
   " A leitura impacta nossas vidas, quando lemos algo que nos impacta, isso pode nos incomodar, desacomodar, perturbar. Quando lemos para uma criança, nós a impactamos e movimentamos seu mundo."
  Nesta aula também, assistimos o vídeo com a poesia de Castro Alves( Navio Negreiro), poesias de Carlos Drummond de Andrade e de Guimarães Rosa.

  Foi feito um trabalho de releitura entre os grupos, as colegas criaram belas poesias, jograis, até releitura musical!
  Tem vários talentos em nossa turma, (PEAD_turma D). 
  Durante a semana, em sala de aula, escolhi as poesias de Érico Veríssimo para iniciar um trabalho semelhante ao que aprendi com a profª. O livro que escolhi foi A Arca de Noé , tem poesias é ilustrado, fazendo com que as crianças gostem mais de ler. A maioria gostou do porquinho, desenharam-no também. Continuo a explorar este método, de releitura é muito importante para melhorar a escrita, leitura e a criação.

          

        Buquê de Rosas
     
          Ela não tem hora nem lugar
         é como um buquê de rosas
       Não tem hora pra chegar.
                                      Sílvia Antunes

        PRA VOCÊ

    Querido visitante, para melhor compreensão do trabalho Retrato da Escola, sugiro que você assista o vídeo para conhecer nossa escola e após relacione as cenas com a primeira postagem.
    Em uma segunda visita ao vídeo você poderá ver como programei este trabalho, em colocar os elementos para que você sentisse alegria, tivesse sensibilidade e tirasse suas próprias conclusões, afinal o blogger é livre ao público. Espero que goste, se puder deixe um comentário para eu poder melhorar meus trabalhos.

domingo, 3 de abril de 2016



                 Ver, olhar... Olhar para ver 


                Retratos da Escola Cônego José Leão Hartmann

       Ao realizar a atividade do retrato da escola, foi feita uma observação a partir do objetivo que o pesquisador  quis passar para o publico alvo. Tudo foi pesquisado, analisado e colocado propositalmente para o publico, ver e sentir. A partir desta minha análise o leitor passa a olhar para ver. Os detalhes, a escolha da música, à cronometragem de tempo com as cenas, as frases escritas... Tudo foi elaborado para que a escola Cônego José Leão Hartmann fosse vista como eu a vejo e como ela é vista em sua realidade.
Ao realizar a atividade do retrato da escola, foi feita uma observação descritiva e analítica.


Observação descritiva
Referindo-se a uma observação descritiva, cito a entrada da escola, o grupo de professores sentados no chão em círculo, em outro momento na sala de vídeo a equipe diretiva, forte e acolhedora.
As crianças brincando na pracinha, alegria eternizada. No refeitório, lugar especial, pois temos o alimento.
Flores recebidas dos alunos (copo na janela).


Observação como modo de olhar
Se servir, algo que às vezes não é permitido em casa, em nossa escola todos aprende a ter autonomia e responsabilidade. Ter cuidado com a alimentação e a higiene, é essencial.
Aprender brincando, ler e escrever. De onde vem o alimento, mostramos a horta para referência.
Brincar faz bem, jogar no pavilhão, correr e gritar faz parte.




https://www.youtube.com/watch?v=vTuGp75D38E


sexta-feira, 1 de abril de 2016


    Revisão de atividades

Na realização das tarefas, acabei escrevendo a postagem já corrigida e esqueci de postar a atividade na sua versão original. Aconteceu exatamente o que foi explicado na aula presencial, a pressa.
A reflexão que temos que fazer antes de postar, nos faz escrever, ler, apagar e reescrever e apagar tudo novamente. Já fiz isso milhares de vezes, hoje vou deixar aqui.

sexta-feira, 25 de março de 2016



Comentário sobre o blogger

Posso dizer que a escolha foi dificil ! Confesso que escolhi por afinidade. Li vários, adorei muitas postagens.. reli algumas minhas.. obrigado pelos comentários.

sábado, 19 de março de 2016


                Terceiro semestre

  Terceiro semestre, iniciamos uma nova etapa. Realizamos um trabalho no qual, analisamos algumas postagens de outros alunos. O ano de algumas, 2011. Nos reunimos em grupo, Jaqueline, Karina, Yasmin e eu ( Silvia). Aprendemos que, ao ler o que estava escrito, as vezes não tinha sentido. Em alguns casos, estava  certo.
  Através das leituras e criação de novos textos, podemos melhorar a nossa comunicação.



Turma D